Costuma-se dizer popularmente que o cachorro é o melhor amigo do homem. A máxima foi construída a partir da relação pacífica entre as duas espécies. Os cachorros domesticados pelos homens mostram-se dóceis e podem, se adestrados, desempenhar uma série de atividades como vigiar propriedades ou proteger pessoas; farejar diversas coisas; resgatar afogados ou soterrados; guiar cegos; puxar pequenos trenós e ser cão de companhia.

Aqui não se trata de uma articulação implicante contra esse ditado popular e, sim, uma tentativa de realçar que o melhor e verdadeiro amigo do homem é o próprio homem. A relação de amizade se constrói não pelo fazer, coisa concernente ao cachorro, mas pelo ser, qualidade própria do homem, no que diz respeito aos relacionamentos.

A amizade é um dom e exige das partes em situação a reciprocidade, não mera relação de gratificação psicológica pelo que o outro pode propiciar. É algo bem mais profundo. As pessoas estão cada vez mais sedentas por amizades verdadeiras, duradouras, sinceras.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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