No caso Abdelmassih além das denúncias de estupro das pacientes outros escândalos estão sendo descobertos como experiências proibidas que eram realizadas na clínica do médico, como a sexagem de bebês, ou seja, a possibilidade da mãe escolher o sexo da criança.

Sabemos que no Brasil foi legalizado a manipulação com CTEs. Então que mal existe na sexagem? O problema maior foi permitido, a questão menor proibida. No caso é perfeitamente aplicável o ditado popular ,”engole um elefante; engasga-se com um mosquito” .  Que ética é essa? Libera-se  a manipulação com CTEs e depois envernizam com certa moral algumas proibições. Coisas da ditadura do relativismo.

Como a clínica do doutor Abdelmassih  quantas outras não existem e abrigam em suas reservas material genético humano? Aliás, quem investiga isso? O doutor também “turbinava” óvulos de mulheres mais velhas com citoplasmas de óvulos de mulheres mais novas, o resultado é o nascimento de crianças com três pais genéticos em potencial.

Quando se debate publicamente os temas relacionados à biogenética a cena que a mídia apresenta com interesse de comover, persuadir e convencer são as casas parlamentares cheias de cadeirantes trazidos pelos ativistas e grupos interessados nas aprovações das leis. Prometem curas , êxito científico e o discurso logo muda quando a lei é aprovada.

Algumas insituições como a Igreja Católica alerta para os riscos existentes nessa discussão, é tida como retrógrada. Mais nada como o tempo para dizer onde reside a verdade. O caso da clínica de Abdelmassih é só a ponta do iceberg.

Enquanto continuarmos a engolir elefantes e nos engasgarmos com mosquitos teremos tamanhas disparidades na legislação como pena severa para quem trafica ovos de tartaruga e caminho liberado para a manipulação com material genético humano em seu estado embrionário.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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