A novela monopolizou-se como um dos produtos ou o mais consumido da Televisão brasileira.  O horário nobre da maioria das TV’s abertas são preenchidos com folhetins. As histórias são praticamente as mesmas, os atores interpretam com frequência os mesmos esteriótipos.

Ultimamente as  emissoras, na guerra pela audiência tem estimulado ainda mais o consumo das novelas. O Jornal da Record às véspera de lançamento de um folhetim exibiu reportagens especiais, já a Globo torna o Fantástico uma espécie de vídeo show retirando o caráter investigativo que tinha o programa.

Temas que são tabus na sociedade encontram nas novelas um meio amigável de entrar no gosto do senso comum. A fórmula é simples, ideias repetidas a exaustão pelo método da repetição. Muitos contra valores são disseminados numa linguagem recapiada e maquiada que distorce o seu real significado.

Ontem foi o final de mais uma dessas novelas e milhões de pessoas acompanharam o final da trama. Essa mesma multidão não acompanha com atenção o que acontece na política e em outros segmentos da sociedade. Cresce, portanto, a alienação e a indiferença. Assim temos uma ferramenta poderoa, a Televisão, que ajuda a sustentar o sistema vigente através de seus produtos, entre os quais se destaca as novelas.

Voltaremos  a tratar sobre o assunto em outros post aqui no blog.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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