Quando sou colocado diante da morte de alguém próximo sou profundamente questionado.
Há uma semana soube do falecimento de um conhecido, amigo do tempo de minha infância, filho de padrinhos meus. Fui ao velório e hoje à missa de sétimo dia.
Silenciei.Parei. Chorei.
No abraço aos irmãos do falecido e de seus pais muita emoção, comoção.
Ele tinha mais ou menos a minha idade. Pensei, e se fosse eu? Estou preparado para morrer? O que tenho feito de minha vida? Quais são os meus planos? Com o quê tenho gastado minhas energias?
Questões e mais questões, dúvidas e mais dúvidas.
Certeza, apenas uma, esse é o caminho para todos, sem distinção.
No meio da dor, da reflexão, dos questionamentos acende-se uma luz, a da esperança. A esperança de mudar, de fazer coisas novas, de amar mais, de declarar mais o amor, de ser mais generoso, de trabalhar com afinco, de deixar uma herança.