Ao falar sobre o medo gosto de utilizar a definição de um sacerdote que tem o dom de simplificar as coisas, Pe. Marcos Chagas, da Diocese de Quixadá. “O medo é uma energia paralisante”, dizia magistralmente o reverendo.

Vemos constantemente que diante de decisões, situações desafiantes muitas pessoas estagnam devido ao medo. Ele torna-se um feitor cruel que dita os limites e inibe com sua presença as mentes mais refinadas.

Por outro lado é bem verdade a concepção filosófica sobre o medo que resguarda nossa vida e nos acompanha desde a mais tenra idade. Não fosse ele nos arriscaríamos e nos exporíamos a constantes perigos de morte.

Algo importante para lidar bem com o medo é “catalogá-lo”, saber quais são aqueles que nos paralisam, que nos impedem de sermos livres, de dedicar-se, arriscar-se, enfim. Existem os medos que, diríamos são naturais e como já foi acenado ajudam a conservar nossa existência, como o receio de altura, de adentrar numa área desconhecida.

Existem os medos descabidos, como por exemplo, o de barata. Já vi pessoas perderem a compostura por causa do inseto .

Certo é que todos nós possuímos nossos medos em menor ou maior intensidade. Alguns sabem contê-los, administrá-los  e isso é de fundamental importância, pois interfere diretamente em nossa qualidade de vida.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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