O Brasil além da fama de país da memória curta pode ganhar mais uma alcunha, nação do vestido curto. Escrevo somente agora sobre este episódio não por  não ter acompanhado o caso, mas por achar que o fato não era merecedor do crédito que lhe foi dado.

Agora pelo menos existem mais fatos que podem ser comentados.  A postura da universitária diante do acontecido parece revelar bem suas intenções. Hoje ela é figurinha nos programas de auditórios, de entrevista, de humor e em breve, quem sabe, nas nas revistas masculinas.

Advogados a assessoram, já ensaia um discurso do tipo, “você deve vestir o quiser em qualquer lugar”, justifica, “esse é um país democrático”. Isso foi algumas das frases ditas pela moça em um programa que nesse dia contradisse seu slogan ‘vida inteligente na madrugada’.

Exagerado o crédito que se deu a fato muito pequeno diante de outros que bradam repercussão. Hoje ela se aproveita do circo armado  e de apresentadores como Sônia Abrão (lembra? É aquela apresentadora que entrevistou o sequestrador e assassino de Eloá , ao vivo), Luciana Gimenez e outros que fazem um nobre  horário de TV tornar-se palco para a baixaria.

Ou na verdade eu é que  estou equivocado, essa minha crítica é descabida e estamos diante de uma revolucionária, uma nova espécie líderes universitários. E teria sido o protesto dos estudantes da UNB a favor da jovem uma releitura  da marcha dos cem mil? O número de insurretos era  de 150 e fizeram passeata apenas de trajes íntimos, além de apoiarem a atitude da universitária, estavam reivindicando contra casos de estupro, isso mesmo.

O país de memória curta repercute em demasiado a jovem do vestido curto até que apareça outro fato do gênero e possa ocupar os telespectadores, leitores com outras amenidades revestidas de assunto sério.

E você, qual é a sua opinião sobre o caso?

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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