A imagem acima é de uma escultura vendida em três minutos na feira de arte contemporânea em Madri, arco 2010, por 45 mil Euros. A peça retrata um muçulmano, um católico e um judeu empilhados no que o artista denominou de estrada para o paraíso. Ao fundo uma metralhadora Uzi, famosa nos combates em Israel, encimada de um Menorah, candelabro utilizado nas orações judaicas.
A peça gerou polêmica e declarações oficiais contra enviadas pela embaixada de Isarel e da Conferência episcopal da Espanha. Ambas classificaram de desnecessária a provocação. Já para Eugenio Merino, autor da escultura sua intenção foi construir uma obra de unidade entre as religiões.
Pífia, a desculpa do artista. É notório o tom de desdém da obra e realmente podemos rotulá-la de gratuita provocação. A arte deve está a serviço da concórdia e dos valores universais e não percorrer o caminho contrário sob pena de desconstruir um olhar positivo sobre determinadas realidades.
O laicismo atira no seu próprio pé, utiliza-se da liberdade para produzir o que mais combate, o preconceito.