Chamou-me a atenção o artigo intitulado “precisamos de uma banda de rock católica” do blogueiro Wilde Fábio, Membro da Comunidade Shalom e responsável pela assessoria de artes da Instituição. Wilde traz um vasto currículo de atuação na área que lhe credibiliza abordar no assunto com propriedade. Ele é o produtor do Halleluya (Fortaleza-CE), Círio Musical (Belém-PA) e diretor dos espetáculos A Paixão de Cristo (Natal-RN)  e Resposta (Apresentado também em Roma)

Blog do wilde FábioO blogueiro levanta questões que merecem ser avaliadas com acuidade por quem faz parte da cena musical católica do país. Assim inicia: “estava me questionando por que o Rock and Roll, ou o nome que hoje se queira dar a ele, ainda não “aconteceu” dentro da música católica!”, e complementa o raciocínio, “Existem algumas expressões do estilo surgindo, mas elas vêm mais com cara de música secular do que de música católica”.

O diretor é da opinião que se precise de um grupo musical que tenha uma identidade musical – de Rock – Católica. “Uma banda que seja capaz de levar toda uma multidão ao louvor e à  batalha espiritual, à vitória espiritual através de sua música. Uma banda que seja capaz de realizar libertação, cura, prodígios com o seu som. Não apenas mais uma banda de rock, mais uma banda de rock CATÓLICA! Que tivesse a força e juventude do Papa João Paulo II, a ousadia e a inteligência do discurso de Bento XVI”, descreve.

O artigo prossegue com uma advertência importante, “estamos muito preocupados perdendo nosso tempo com franjas, figurinos darks e cores de cabelo”. Em seguida o autor indica pontos que justificam a dificuldade de ter uma banda de rock genuinamente católica como a própria origem do ritmo, à  época  hostil à concepção cristã e a falta de puruficação como pede o ponífício conselho para a cultura.

Ao final um testemunho e o desfecho do artigo: “Outro dia recebi um CD de uma banda de rock dessas católicas atuais, dessas que estão despontando. Gosto muito das pessoas do grupo, são gente finissima! Até por isso peguei o CD pra ouvir… e eu ouvi… eu tentei, me esforcei… eu que sou artista. Não ouvi uma nem duas vezes não, devo ter ouvido por uns vinte dias seguidos. Mas no final não ficou nada! Tentei entender o que eles pretendiam dizer, parei pra escrever as letras, enquanto as ouvia pois isso sempre me ajuda a “visualizar” melhor a canção, mas confesso que mesmo gostando do grupo e reconhecendo que o som deles, tecnicamente, é muito bom, não consegui perceber aonde eles querem chegar. Pior. Me parece que nem eles sabem onde querem chegar, muito menos à Verdade! E o CD que a princípio eu havia separado pra presentear meu sobrinho que pela idade gosta muito desse estilo, tomou outro destino. Desisti de dar, ficou na minha bolsa, por que não ia dar pra ele algo vazio assim. Quero dar pra ele Deus! E não qualquer coisa, qualquer música, qualquer letra… Foi por isso que comecei a pensar ainda mais intensamente: precisamos de uma banda de rock CATÓLICA!”

A discussão é necessária e Wilde Fábio apresentou pontos que podem iluminar quem está na carreira e busca evangelizar através deste ritmo.

Artigo na íntegra aqui.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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