Lembro-me de quando era criança, todas as manhãs, por volta das 10h aproximava-me mais do rádio para ouvir as previsões astrológicas. Não sei ao certo porque fazia isso, talvez um costume adquirido na família, mas estava lá ouvindo para pautar meu dia nas dicas dos signos.

Aos 14 anos participei de um Seminário que mudou minha vida. Em uma das palestras fui esclarecido do quanto era infantil aquela minha crença nas previsões de um horóscopo. A partir de então desconsiderei os presságios, afinal por que deixar determinar minha vida pela palavra de pessoas que se julgam vidente e intérprete dos astros?

Como poderia o sol, a lua, planetas e satélites do sistema solar determinarem minha vida, minhas ações, minha vida amorosa? Ao olhar para o passado ria-me da credulidade de criança no horóscopo e feliz por não ter mais alimentado a prática.

Contudo é incrível como em pleno século XXI uma quantidade significativa de pessoas acreditam em horóscopos, ficam atentas às previsões diárias e querem incorporar o ‘que dizem’ os astros ao seu dia a dia. O modismo dos astros é bastante difundido entre os artistas que são uma referência sobretudo para os adolescentes e jovens.

A partir do momento que pautamos nossa vida  no que supostamente mandam os astros através do horóscopo colocamos a responsabilidade de nossas ações nas mãos do desconhecido, uma atitude lamentável pois nossa vida deve está em nossas mãos.

Convido você que ainda alimenta crença nas entidades cósmicas que repense sua atitude e faça a experiência de colocar sua fé em Deus, Senhor que criou os astros. Nossa vida é uma responsabilidade exclusiva nossa e não devemos relegar a responsabilidade a outrem.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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