Ontem,23, as emissoras de televisão de inspiração católica promoveram debate presidencial com o objetivo de oferecer à nação católica, predominante no país, o que os candidatos ao cargo executivo máximo da nação pensam sobre temas que dizem respeito, sobretudo, à vida e à sua preservação.
A candidata Dilma Rousseff,PT, ausentou-se do debate, alegou problemas de agenda. Foi um zum-zum na internet quando a presidenciável postou em seu perfil no Twitter, durante a ocorrência do debate, uma indicação da música da banda Pato Fu. Até mesmo o candidato Plínio,Psol, tomou conhecimento do tweet da ex-ministra da casa civil e não poupou críticas.
Chamou a atenção no debate que todos se identificaram como cristãos, mas as opiniões, na maioria, bastante controversas aos fundamentos da fé. Plínio de Arruda e José Serra,Psdb, ao comentarem sobre a PEC (Projeto de emenda constitucional) que caracteriza como crime de homofobia, inclusive, a pregação de religiosos contra o assunto, tomaram rumos parecidos ao defenderem a livre opção da preferência sexual. Ambos admitiram não ter conhecimento do conteúdo da PEC e a resposta, sinceramente, não foi suficiente.
Já Marina Silva, PV, que pertence à denominação protestante Assembléia de Deus, conhecida pelo rigor moral, apresentou uma fé ralativista, de assustar qualquer “crente”. Dos três foi a que falou com mais desenvoltura, voz firme, mas não arredou pé de ideias como a de um plebiscito para decidir sobre o aborto, tema que em sua palavras, não pode ser satanizado. Em determinada ocasião Marina recordou o ensinamento de Jesus quando dizia aos escribas e fariseus, religiosos da época, “vós aprendeste assim, eu porém vos digo…” e emendou “Fico pensando quais os ‘eu porém vos digo’ que Jesus diria hoje diante de temas como o aborto, a homossexualidade…”.
Minha opinião
Questionava-me o fato de os protestantes, em especial, os da Assembléia de Deus apoiarem Dilma Russeff e não Marina. Pelo que Marina apresentou no debate, realmente, não faz muita diferença apoiar Dilma ou Marina. Ambas se dizem cristãs e simplesmente o que fazem destoa do que acreditam. Portanto, este cristianismo é apenas um verniz, não possui consistência. Pelo visto o recurso nesta eleição para presidente é escolher entre os candidatos, o mal menor.
Não acho que a fé de Marina seja inconsistente,afinal o estado é laico.Ela não pode governar o país fazendo tudo conforme a sua opinião,vivemos numa democracia.Não entendo algumas pessoas,se ela fosse agir conforme a sua opinião proibindo certas coisas com certeza reclamariam,mas como ela age prudentemente a criticam do mesmo jeito.Lembrem-se que as maiores mudanças vem do congresso e não dependem exclusivamente do presidente.
Se a Marina fosse coerente, os que falam dela não seriam os que estão falando agora. Ela dz que o Brasil precisa de um líder, que líder é esse que não se assume?
“Minha opinião” – Êpa! Opinião errada! Se os que se dizem cristãos seguissem os ensinamentos de Cristo, todos eles seriam a favor descriminalização do aborto, embora todos sejamos contrários ao aborto. Será que vocês não percebem a diferença? (Leiam em gilson.euzebio.blog.uol.com.br)
Claro que percebemos a diferença Gilson, vamos também ser contra o assassinato… e a favor da descriminalização do assassinato.