Mais uma decisão polêmica do governo Lula. Desta vez, em nome da educação sexual serão instaladas máquinas de distribuição de camisinhas nas escolas.  O objetivo do ministério da saúde e da educação é atingir as escolas públicas.  Estamos diante da institucionalização da promiscuidade.

O governo brasileiro gasta milhões na compra e distribuição de preservativos e estes não cumprem sua função, pois jamais poderão ocupar o lugar dos verdadeiros preservvativos, a saber, a castidade e a fidelidade conjugal. No debate presidencial promovido por emissoras de inspiração católica o candidato José serra disse não ter nenhum problema em aderir a uma polílita pública de saúde no combate à Aids com estes métodos.

Argumenta-se apenas que a camisinha é o meio mais eficaz no combate às Dst’s, quando a informação não é consistente  o suficiente para encabeçar a linha de ação principal de combate. Imagine-se o tipo de (de)formação que receberão os pré-adolescentes e adolescentes nas escolas quando os professores não conseguem distinguir sexualidade de genitalidade ao menos. 

Ministério da Saúde coloca máquinas de distribuição de camisinhas em escolas públicas

Já despontam discursos sobre a defesa dos jovens viverem sua sexualidade, entendida na verdade como genitalidade. Foi com este tipo de mentalidade,aliás, que um partido sob o nome irônico de “amai-vos uns aos outros” foi fundado na Holanda por quatro pedófilos, cujas linhas ideológicas defendem o crime da pedofilia, a nudez irrestrita e pornografia na televisão.

Recordo-me de uma aula de educação sexual recebida ao 17 anos. A professora falava sobre masturbação e relação sexual. Na primeira, dizia ela, você gasta mais energia do que na segunda. Logo, o melhor seria partir para a prática sexual. Isto falou para uma sala de alunos entre 13 e 15 anos, numa cidadizinha do interior e como já disse: a 17 anos atrás. Imagine o que se ensina hoje. Não recordo nenhum ensinamento sobre o valor do corpo, a beleza do resguardar-se para o outro, a inteireza que consegue o indivíduo vivendo bem sua identidade sexual, coisas que só aprendi anos depois, em locais que não as salas de aulas.

Depois da máquina de distribuição de camisinhas o que poderemos esperar do governo em suas políticas públicas nas escolas? Cabina para relações sexuais entre os alunos, poderia se alegar que seria mais seguro e higiênico. Ou exibição de cenas explícitas de sexo para os jovens?

O trem, se não está, segue para um descarrilamento. Quem pode cuidar dos seus o faça sob pena de perder a inocência donde se deveria preservá-la. Retrógrado, eu? Imagina. Só não concordo com esse tipo de educação que deforma.  Não sou um mais do mesmo que veleja ao sabor do vento do desrespeito à inteireza da pessoa. Eu acredito no corpo como um dom e não como um objeto.

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

View All Articles