A candidata Dilma Rousseff continua a sustentar a tese do aborto como caso de saúde pública. Seu partido, o PT, tem posicionamento claro a respeito do assunto e o parlamentar petista que venha a discordar da descriminalização do aborto é punido com expulsão da silga.
No debate promovido pela CNBB (Conferência nacional dos bispos do Brasil) o candidato José Serra foi enfático em sua decisão. “Sou totalmente contra o aborto”, afirmou. A evangélica Marina Silva defende um plebiscito no qual sejam os brasileiros a decidir sobre o assunto e Dilma meneia entre sua opinião pessoal (a favor) e uma imagem – envernizada – de cristã, contra mais nem tanto, para agradar os eleitores evangélicos e católicos.
E por que Dilma não se posiciona claramente a favor da descriminalização já quem o seu partido tem o tema como questão fechada? Por que a candidata petista em uma carta aberta ao povo de Deus disse que deixaria o tema a cargo do legislativo? Simplesmente pelo fato da maioria dos brasileiros serem contra o aborto. No período das eleições põe panos mornos a espera do resultado das urnas para após da continuidade à ideologia perniciosa de seu partido.
Mas os eleitores estão esclarecidos e graças a democratização da informação que muito se deve à internet muitos vídeos circulam na Rede explicando as reais intenções da candidata e do Partido dos Trabalhadores. Depois do sucesso do vídeo do Pr. Paschoal Piragine Jr no qual alerta sobre os riscos de votar no PT que já conta com mais de 2 milhões de acessos foi divulgado o vídeo Mãe do Brasil.
o ANCORADOURO disponibiliza o vídeo Mãe do Brasil logo abaixo.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=4cJZZzWysN4[/youtube]
Um fato insiste em mentir.
Que fique para o julgamento da comunidade católica.
Dilma diz que é a favor da descriminação do aborto
05 de outubro de 2007 | 0h 00
Elizabeth Lopes – O Estadao de S.Paulo
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fez ontem uma defesa veemente da mudança de legislação para descriminar totalmente a interrupção da gravidez no País. “É um absurdo que não há a descriminalização do aborto no Brasil, pois essa não é uma questão de foro íntimo, mas sim de saúde pública, e precisa ser regulamentada”, frisou, durante sabatina promovida na manhã de ontem pelo jornal Folha de S.Paulo. Ela foi muito aplaudida pela platéia que assistia ao evento.
Questionada se acreditava ou não em Deus, Dilma falou que teve formação em colégio de freiras, mas que depois ficou descrente por um tempo. “Será que há ou não há (Deus)? Eu me equilibro nessa questão”, declarou.
Logo após assumir, em meados de março, o cargo de ministro da Saúde, José Gomes Temporão defendeu a discussão sobre a legalização do aborto, dizendo que o tema é “uma questão de saúde pública”. Isso porque, segundo ele, milhares de mulheres morrem todos os anos submetendo-se a abortos inseguros.