O arcebispo da arquidiocese do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, divulgou uma nota lamentando o atentado à Escola Municipal Tasso Fragoso da Silveira, na capital fluminense. Segundo o arcebispo, o atentado “feriu não só aqueles que foram atingidos, mas também a todos os cariocas”.
O atentando ocorreu na manhã desta quinta-feira quando Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, invadiu a escola e disparou vários tiros. Já foram confirmados 11 mortos (9 meninas e 1 menino), mais o atirador, e 17 feridos com gravidade. Segundo a polícia, Wellington era ex-aluno da escola, que fica no Realengo.
Veja a íntegra da nota de dom Orani
NOTA DO ARCEBISPO DO RIO SOBRE O ATENTADO NA ESCOLA TASSO FRAGOSO DA SILVEIRA
O atentado a tiros contra alunos, alunas, funcionários e outras pessoas, agora pela manhã, na Escola Municipal Tasso Fragoso da Silveira, em Realengo, zona oeste de nossa cidade, que resultou também em mortos e com a consequente morte do atirador, feriu não só aqueles que foram atingidos, mas também a todos os cariocas.
Como Pastor desta Arquidiocese, lamento profundamente o acontecido, rezo e uno-me à dor de todos que foram vitimados, pais, familiares e amigos. Peço ao Senhor Jesus, neste tempo de Quaresma, que a todos conforte e envio também uma bênção especial, pedindo a Deus que tal fato não volte a acontecer em nossa cidade.
Rio de Janeiro, 7 de abril de 2011
Dom Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro
Sugiro que se faça contra a indústria de armas o mesmo que foi feito contra a indústria de cigarros. Que o Estado e as vítimas entrem com processos contra as fabricantes de armas para que estas sejam as punidas por estes tipos de crimes e indenizem as vítimas. Os fabricantes podem monitorar muito bem o destino de suas armas, basta que mensalmente ela registre a quantidade vendida e destino das armas, quer seja lojas ou usuários finais, e informe os órgãos competentes a quantidade e destinos dos compradores.
Essa caso do Rio, infelizmente não poderia ser previsto com a devida antecedência. Digo isso por achar que trata-se de uma coisa totalmente fora de controle, uma loucura dificel de ser imaginada e contida. Quanto ao uso de armas, que alguém me prove um só, UM SÓ beneficio que seu porte e uso por um civil traga. Acredito que arma quea a usa é Policial, Militar ou bandido. A lei para quem for apanhado portanto arma deverá ser pesada, muito mais pesada do que o é hoje. Só assim, talvez, possamos evitar tragédias como essa. Também acho que estamos importando modelos de destruição de outros países, através da divulgação indiscriminada pelos meios de comunicação, principalmente da televisão, de atos similares praticadas nos EUA, Europa, etc. A proliferação desses programas policiais é maléfica, em nada ajuda a população e a segurança pública, mas a audiência é enorme e os lucros das emissoras e seus patrocinadores maior ainda. Poder-se-á dizer que todas as noticias, boas ou más devem ser divulgadas, mas convenhamos, porque não divulgar mais, muito mais as boas e menos, muito menos as más? Creio que isso será muito bom para todos nós! Vamos tentar? Podemos começar boicotando esses programas e não adiquirindo os produtos de seus anunciantes. Fica aqui a sugestão.
Essa caso do Rio, infelizmente não poderia ser previsto com a devida antecedência. Digo isso por achar que trata-se de uma coisa totalmente fora de controle, uma loucura dificel de ser imaginada e contida. Quanto ao uso de armas, que alguém me prove um só, UM SÓ beneficio que seu porte e uso por um civil traga. Acredito que arma quem a usa é Policial, Militar ou bandido; a população correta e trabalhadora não tem porque a usar. A lei para quem for apanhado portanto arma deverá ser pesada, muito mais pesada do que o é hoje. Só assim, talvez, possamos evitar tragédias como essa. Também acho que estamos importando modelos de destruição de outros países, através da divulgação indiscriminada pelos meios de comunicação, principalmente da televisão, de atos similares praticadas nos EUA, Europa, etc. A proliferação desses programas policiais é maléfica, em nada ajuda a população e a segurança pública, mas a audiência é enorme e os lucros das emissoras e seus patrocinadores maior ainda. Poder-se-á dizer que todas as noticias, boas ou más devem ser divulgadas, mas convenhamos, porque não divulgar mais, muito mais as boas e menos, muito menos as más? Creio que isso será muito bom para todos nós! Vamos tentar? Podemos começar boicotando esses programas e não adiquirindo os produtos de seus anunciantes. Fica aqui a sugestão.