Amy já foi esta criança linda.

Confesso que senti pela morte de Amy Winehouse. Ela figura naquele grupo de “estrelas” que vemos todos os dias em algum veículo de comunicação nem que seja em decadência. Os sucedidos escândalos pareciam orquestrados para aquecer a venda de exemplares de revistas e multiplicarem os cliques que até agora sugam sua  imagem para manter-se ativos.

Depois do ocaso da estrela fala-se daquilo que destruiu sua vida, as drogas. Mas por que não impediram que isso acontecesse? Diriam, pela vontade de Amy. Talvez. Mas isso não justifica tudo. Winehouse fez turnê no Brasil e em alguns shows apresentou-se visivelmente bêbeda, e o que fizeram? Aplaudiram. Empurraram um pouco mais a estrela para o seu fim.

A má companhia do  esposo a apresentou à heroína e cocaína. Mas Amy era também dependente  das drogas lícitas como álcool e cigarro. Um ciclo vicioso cujo fim foi a morte de uma jovem artista. Estes reais motivos que levaram  ao óbito da cantora pop são escamoteados pelas notícias que se desdobram sobre a intangível maldição do clube dos 27.

Já  pensou se os formadores de opinião agissem como o pai da cantora? Que bem fariam aos milhões de fãs de Amy. Ele vai levar à frente uma ONG de apoio a dependentes químicos. Mas pelo visto os interesses são outros. Enquanto nossos jovens padecem pelas drogas, e Amy foi apenas uma entre milhares, um grupinho de sociólatras levantam a bandeira – idiota – a favor da legalização do uso de drogas.

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

View All Articles