Confesso que senti pela morte de Amy Winehouse. Ela figura naquele grupo de “estrelas” que vemos todos os dias em algum veículo de comunicação nem que seja em decadência. Os sucedidos escândalos pareciam orquestrados para aquecer a venda de exemplares de revistas e multiplicarem os cliques que até agora sugam sua imagem para manter-se ativos.
Depois do ocaso da estrela fala-se daquilo que destruiu sua vida, as drogas. Mas por que não impediram que isso acontecesse? Diriam, pela vontade de Amy. Talvez. Mas isso não justifica tudo. Winehouse fez turnê no Brasil e em alguns shows apresentou-se visivelmente bêbeda, e o que fizeram? Aplaudiram. Empurraram um pouco mais a estrela para o seu fim.
A má companhia do esposo a apresentou à heroína e cocaína. Mas Amy era também dependente das drogas lícitas como álcool e cigarro. Um ciclo vicioso cujo fim foi a morte de uma jovem artista. Estes reais motivos que levaram ao óbito da cantora pop são escamoteados pelas notícias que se desdobram sobre a intangível maldição do clube dos 27.
Já pensou se os formadores de opinião agissem como o pai da cantora? Que bem fariam aos milhões de fãs de Amy. Ele vai levar à frente uma ONG de apoio a dependentes químicos. Mas pelo visto os interesses são outros. Enquanto nossos jovens padecem pelas drogas, e Amy foi apenas uma entre milhares, um grupinho de sociólatras levantam a bandeira – idiota – a favor da legalização do uso de drogas.
Olha esse artigo sobre a Amy.. muito bonito..http://www.bethania.com.br/artigos/morreu-uma-filha-de-bethania
Segue abaixo um link de texto muito sensato sobre o caso da Amy; destaco o seguinte trecho: “Uma das coisas mais sensatas que ouvi sobre o caso de Amy veio do médico norte-americano Drew Pinsky, especialista em tratamento de viciados. “Uma pessoa que chega ao estágio em que Amy chegou precisa de muitos meses de tratamento só para recuperar a consciência de que precisa se tratar”, disse. “Só que ela é uma celebridade, de quem muitas pessoas dependem para ganhar dinheiro, e parar de trabalhar é a última prioridade”.
Pisnky citou, como caso de recuperação bem sucedida, o ator Robert Downey Jr.: “Ele fez o certo: sumiu de cena por dois ou três anos, completou seu tratamento, e depois retornou à vida pública”.
http://andrebarcinski.folha.blog.uol.com.br/arch2011-07-01_2011-07-31.html#2011_07-25_11_40_18-147808734-0