Este blog não é a favor do PL 122

O Projeto de Lei 122 de 2006, conhecido como lei da mordaça gay  foi desarquivado pela senadora Marta Suplicy (PT/SP)  e será votado na Comissão de Direitos humanos do Senado nesta quinta-feira,8, dia em que os católicos celebram a Imaculada Conceição de Maria.

Da última vez que foi para discussão o projeto teve mudanças em sua redação devido à reflexão lançada pela bancada da família no Congresso e forte oposição da bancada evangélica.

O PL 122 criminaliza manifestações contra o homossexualismo. Na nova redação foi preservado que em culto religioso se pregue contra a conduta  homossexual, contudo, ficou apenas nesta esfera. Em um mundo globalizado o púlpito é apenas um entre os diversos modos de ensinar a prática religiosa aos fieis, logo, a liberdade de consciência não é levada em consideração caso algum religioso ensine através de site ou redes sociais, por exemplo,  que a prática homossexual não é devida.

Já no âmbito do trabalho nada foi mudado. Neste caso é punido o empregador que venha a demitir um funcionário e este alegue que o ato tenha sido homofóbico. Leia o que diz a lei:

“Art. 4º Praticar o empregador ou seu preposto, atos de dispensa direta ou indireta.Pena: reclusão de dois a cinco anos”.

A pena é de dois a cinco anos. Mais um exemplo para ilustrar a gravidade do projeto. Caso o professor de seu filho assuma a homossexualidade e passe a ir para a escola travestido de mulher, nem a direção da escola pode lhe chamar a atenção, nem os pais podem pedir para  mudar o filho de turma, pois isto seria um ato homofóbico prescrito na lei, logo, passível da pena de dois a cinco anos de reclusão.

Muitos legalistas concordam que o projeto é inconstitucional. O amparo para o homossexual é o mesmo que atende a todos os demais cidadãos.

As minorias acusam que no Brasil existe perseguição gay e que a violência é avassaladora neste estrato da sociedade. Há controvérsias. O Brasil é tolerante e muito com os homossexuais, prova disso são as paradas gays que acontecem nas grandes capitais exibindo em plena luz do dia cenas de beijos e pessoas seminuas desfilando pelas ruas ou ainda os diversos personagens gays das telenovelas. Se for por isso se deverá criar lei para proteger os jovens já que estes são as maiores vítimas de violência do país.

O Projeto de Lei não goza da simpatias dos católicos e evangélicos do país o que representa um fatia de quase 90 % da população.No Senado a situação é semelhante, contudo os parlamentares não querem se envolver na discussão. Querem apoiar o projeto para ganhar o voto dos eleitores gays mas têm medo de tornar público a posição por conta dos que são contra. Deste modo agem não pela consciência mas apenas por interesse eleitoreiro.

Globo

Já a mídia apoia o projeto e tenta-o fazer descer “goela abaixo” aos seus telespectadores. Especula-se que a Rede Globo em parceria com a Unesco e ONU lançará um campanha pró homossexualismo durante quinze dias em sua programação.

Cabe aos católicos e evangélicos manifestarem pacificamente sua opinião nos veículos de comunicação e redes sociais pedindo novamente o arquivamento do descabido projeto 122.

Envie para os senadores que compõem a Comissão dos Diretos Humano sua indignação com a lei da mordaça gay. Segue a lista de e-mail dos senadores:

ana.rita@senadora.gov.br

martasuplicy@senadora.gov.br

paulopaim@senador.gov.br

wellington.dias@senador.gov.br

cristovam@senador.gov.br

crivella@senador.gov.br

simon@senador.gov.br

eduardo.amorim@senador.gov.br

garibaldi@senador.gov.br

sergiopetecao@senador.gov.br

paulodavim@senador.gov.br

clovis.fecury@senador.gov.br

mozarildo@senador.gov.br

gim.argello@senador.gov.br

magnomalta@senador.gov.br

marinorbrito@senadora.gov.br

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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