No último sábado, dia 31,  o arcebispo dom José Antonio se reuniu com  representantes das nove regiões episcopais de Fortaleza e comissão que preparou a peregrinação dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude RIO 2013 na residência episcopal .

O arcebispo comunicou que “Semana Missionária” foi o nome autorizado pelo Pontifício Conselho para os Leigos, Dicastério Romano,  para a semana que antecede a JMJ RIO2013. Nos  encontros anteriores as atividades eram chamadas Pré-Jornada. A Arquidiocese de Fortaleza sediará Semana Missionária e contará com a participação dos jovens oriundos  dos diversos movimentos de evangelização juvenil como voluntários e organizadores do encontro.

Confira fotos da reunião, aqui.

Na agenda do dia, a discussão sobre a quantidade de jovens que serão acolhidos na Semana Missionária, que em todas as Dioceses brasileiras acontecerá de 17 a 20 de julho.

Até o momento, ficou registrado que pelo menos 5 mil pessoas serão acolhidas na Arquidiocese durante a Semana Missionária. O número é parcial e tende a aumentar. Segundo estudo encomendado  pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil -CNBB,  um fator limite para a vinda de jovens é o transporte aéreo que comporta , durante o período, fluxo de  até 20 mil pessoas no aeroporto internacional Pinto Martins.

A  partir do encontro  de hoje foi formada uma comissão que dará continuidade aos trabalhos, sob a assessoria de Pe. Dênys Lima, membro da Comunidade Católica Shalom.

Mais sobre a Jornada Mundial da Juventude

Imagem da vigília com o Papa na JMJ Madrid 2011

Tudo começou com um encontro promovido pelo Papa João Paulo II em 1984. Foi um encontro de amor, sonhado por Deus e abraçado pelos jovens. Vozes que precisavam ser ouvidas e um coração pronto para acolhê-las.

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), como foi denominada a partir de 1985, continua a mostrar ao mundo o testemunho de uma fé viva, transformadora e a mostrar o rosto de Cristo em cada jovem.

Cerca de 300 mil jovens estiveram unidos ao Santo Padre na Praça de São Pedro, no Vaticano, em 1984, quando ele entregou aos jovens a Cruz da Jornada. E os encontros continuaram: novamente em Roma, (1986 – Diocesana), em Buenos Aires (Argentina – 1987), em Santiago de Compostela (Espanha – 1989), em Czestochowa (Polônia – 1991), em Denver (Estados Unidos – 1993), em Manila (Filipinas – 1995), em Paris (França -1997), em Roma (Itália – 2000), em Toronto (Canadá – 2002). Com Bento XVI em Colônia (Alemanha – 2005), em Sidney (Austrália – 2008) e em Madri (Espanha – 2011).

As cidades que sediam uma Jornada ganham, de verdade, um ‘colorido’ diferente. São centenas de nacionalidades misturadas e integradas. Coisas que são consideradas empecilhos em outras situações como o desconhecimento da língua e a diversidade cultural tornam-se atrativos em uma JMJ.

Além do fato de estar em outro país, com seus encantos turísticos, a participação na Jornada requer um corpo preparado para a peregrinação e um coração aberto para as maravilhas que Deus tem reservado para cada um. São catequeses, testemunhos, partilhas, exemplos de amor ao próximo e à Igreja, festivais de música e atividades culturais. Enfim, um encontro de corações que crêem, movidos pela mesma esperança de que a fraternidade na diversidade é possível.

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

View All Articles