Definitivamente, as minorias não sabem dialogar. Pretendem apagar incêndio dispersando gasolina nas chamas. Seguindo a moda das marchas abjetas, aconteceu pela segunda vez em algumas capitais do país a marcha das vadias. O grupo milita pela legalização da profissão de prostituta e da descriminalização do aborto. Saem às ruas com cartazes contendo frases de baixo calão e partes íntimas expostas em  plena luz do dia, sem preocupar-se com a presença de menores por onde passam.

No Rio de Janeiro, o grupo que reuniu o parco número de 400 manifestantes – mas com uma cobertura admirável da imprensa – introduziu uma modalidade nova de reivindicação ao protesto. Uma manifestante com seios para fora, simplesmente invadiu o pátio do tempo religioso, a Igreja Nossa Senhora de Copacabana, na Rua Hilário Gouveia,enquanto era rezada  uma Missa, reivindicando a liberação do aborto.

O ato reprovável contou com a adesão de demais manifestantes que só  saíram do entorno do templo mediante ação da Polícia que precisou lançar do mão do spray de pimenta.

Não bastasse a invasão, a organizadora da Marcha, segundo informações do Jornal O Globo, foi às ruas vestida de freira. Também portava um cartaz com a foto de uma mulher nua pregada à cruz.  Em seu discurso, o reflexo de uma manifestação esquizofrênica: “Esta marcha é um basta contra qualquer tipo de violência às mulheres”.

Entenderam?

A marcha se propôs a combater a violência levando uma mulher vestida de freira para as ruas e outra com  seios à mostra invadindo uma igreja.

Faltou bom senso, inteligência, respeito e dignidade. Acredito, e espero que não esteja só, que estas “vadias” não representam, nem de longe,  as mulheres de nosso país.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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