“Em 2011 morreu 1 homossexual a cada 26h”, foi o que notificou o relatório do Grupo Gay da Bahia, organismo que traz como bandeira o combate à Homofobia. Os dados não partiram de uma pesquisa científica, apenas da coleta de material que circulou na imprensa.

Segundo o jornal Estadão os números ainda “inclui suicídios, casos em que as vítimas foram confundidas com homossexuais e mortes de brasileiros no exterior”. Tudo é registrado como homofobia, palavra que a rigor significa ódio aos homossexuais, muitas vezes levando à violência física.

O que os veículos de comunicação não frisaram, por descuido ou intenção, é  que a maioria dos crimes acontecidos a gays, lésbicas, travestis e transsexuais são de origem passional ou decorrentes da exposição destas pessoas a situações de risco. No Ceará, por exemplo, dos seis crimes contra homossexuais três deles aconteceram em um quarto de motel.

O Blog apurou

Sabe aquele conselho “não fale com estranhos”? Pois é, parece que os homossexuais não o seguem e o resultado pode ser fatal.

A produção do blog ligou para um número de bate-papo voltado para o público gay. Sob o pseudônimo de Pedro, o produtor contactou 10 gays aleatoriamente e todos toparam um encontro íntimo com o desconhecido cujo contato foi feito apenas em um telefonema no bate-papo. Sete aceitaram o encontro em suas próprias casas e três em outro ambiente, como motel ou na casa de “Pedro”.

A culpa dos assassinatos segundo o Grupo Gay da Bahia é debitado na conta dos heterossexuais que ainda recebem a pecha de protagonistas de uma sociedade homofóbica quando na realidade a violência contra os gays nasce entre eles mesmos.

Ao invés de rotular a sociedade de homofóbica e chamar os crimes de “homocauto”os ativistas gays  deveriam promover o combate ao comportamento de risco entre eles mesmos.

 

 

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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