Respeito, pedem o católicos.

Achincalhar símbolos e elementos sagrados tem se tornado, infelizmente, uma prática constante nas manifestações de algumas minorias. Um calendário  lançado ontem, dia 16,em Fortaleza, traz entre as imagens polêmicas um travesti imitando Jesus na cena da crucificação.

Não bastasse o desdém desta imagem que afronta diretamente a fé de milhares de pessoas na capital cearense, a segunda mais católica do país, o grupo se apropria do termo “Nossa Senhora” para apelidar uma série de entidades cognominadas de protetora dos cabelereiros, nossa senhora das festas e a mais absurda delas, nossa senhora das esquinas.

Gays, lésbicas, travestis , transexuais e congêneres  são dignos de respeito assim como  os cristãos, entre eles os católicos. Por que lançar mão de  imagens  próprias do universo católico para profaná-las¿ Não existe  uma forma  mais inteligente de reivindicação que não seja pelo ataque gratuito¿ Já que estas minorias tanto exigem respeito, por que não agir com o quinhão que esperam receber¿

Sim, desrespeitados. Assim sentem-se os católicos.

Duvido que em uma Parada Gay ou boate do gênero existam católicos execrando a prática deste grupo. Do contrário é recorrente a tomada de símbolos católicos levados ao deboche. Foi assim na Parada Gay em São Paulo quando expuseram imagens de santos católicos em poses  eróticas; foi assim com o calendário dos travestis publicado ano passado retratando a Santa Ceia com um grupo de transformistas.  Foi assim neste ano, colocando ao invés de Jesus um travesti pregado a cruz.

Em uma sociedade relativista que cultua a máxima do filósofo Prótagaras parece disseminar na atualidade um novo conceito, o do gay ou do travesti como medida de todas as coisas.

O que os católicos pedem é o básico, respeito. Não troquem o Cristo da Cruz por um travesti.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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