E o que teria sido “um grande passo para o futebol brasileiro” como um colunista escreveu, virou piada. O atacante Emerson Sheik do Corinthians que protagonizou em sua rede social um “selinho” gay com o amigo, depois da vitória do time, no último final de semana, se reuniu com a torcida e pediu desculpas pelo ato.
A liderança da torcida Gaviões da Fiel, a segunda maior do país, se encontrou com Emerson, nesta sexta, 23, antes do treino. Até o diretor adjunto de futebol Duílio Monteiro Alves participou da reunião.
Emerson pediu desculpas e em comunicado veiculado pela torcida organizada Gaviões da Fiel ridicularizou a postura gay. “Lamento se ofendi a torcida do Corinthians, não foi a minha intenção. Foi só uma brincadeira com um amigo meu até porque eu não sou são-paulino“. Quando a imagem do beijo gay circulou na internet no domingo,os torcedores protestaram imediatamente. Logo na segunda-feira montaram piquete no CT Joaquim Grava reclamando da postura do jogador.
Em uma rede social tentando amenizar a fúria da torcida descontente, Emerson disse que vai honrar o camisa do time. “Peço desculpas aos que se sentiram ofendidos pela brincadeira que fiz com um amigo. Não tive a intenção de ofender ninguém e muito menos a nação corintiana. Vou continuar honrando a camisa corintiana assim como tem sido nos últimos anos. Vai Corinthians!”.
Confira Nota da Torcida Organizada
Quando a notícia estourou, o deputado federal Jean Wyllys, claro, se manifestou e convocou a torcida para um “beijaço” gay. Pelo visto seu pedido não será atendido. Confira ao que o parlamenta disse ao EXTRA:
” Os jogadores deveriam fazer um “beijaço” entre eles, ou cada um escolher um amigo para beijar. Depois colocariam as fotos nas redes sociais – destacou o parlamentar”.
Vale ressaltar que nenhum movimento LGBT, conhecido pela militância ferrenha e veemente, emitiu nota criticando a a Gaviões da Fiel. Nem questionaram as declarações do jogador. Se somos uma país livre, se há liberdade de expressão, por que Sheik não “poderia ter feito isso”? Foi algo errado e vergonhoso? No mínimo, pelo histórico da militância, a torcida ganharia a famigerada alcunha de homofóbica.
Pelo visto a minoria só se sente à vontade de protestar contra os cristãos. Já pensou se, ao invés da Fiel, fossem os “fieis” protestando contra o comportamento do jogador?
E assim continuamos a ver de camarote a minoria LGBT agindo com dois pesos e duas medidas.
Meu caro o fato de a militância ainda não ter se manifestado sobre isso não significa algo de “dois pesos e duas medidas”.E daí se o movimento LGBTT não se manifestar? Não entendi essa implicância. Quando não nos manifestamos reclamam, mas quando nos manifestamos somos acusados de maneira jocosa de “ditadores gays”.