Amor!

Amor!

A cena foi comovente. Um homem completamente deformado pela  neurofibromatose tipo 1 que provoca o surgimento de tumores por todo o corpo foi afagado pelo Papa Francisco ao final de uma audiência pública na semana passada.

A imagem do Pontífice abraçando àquele home rodou o mundo. “O Papa não teve medo de me abraçar. Enquanto ele me acariciava, eu só sentia seu amor. As mãos do Papa são muito ternas. Ternas e bonitas. Seu sorriso é claro e aberto. Mas o que mais me impressionou foi o fato de ele não pensar duas vezes antes de me abraçar. Eu não tenho uma doença contagiosa, mas ele não sabia disso. Ele simplesmente foi lá e fez: acariciou todo o meu rosto e, enquanto fazia isso, eu só sentia seu amor”, testemunhou Vinicio, de 53 anos ao jornal italiano Panorama.

Vinicio é criado pela tia que também o trata com muito carinho, mas nada se comparou à experiência do homem com o Papa. Ele lembra de cada detalhe.  “Primeiro, eu segurei a mão dele e, enquanto isso, com a outra mão, ele acariciou minha cabeça e minhas feridas. Depois, ele me deu um abraço bem forte, abraçou minha cabeça. Eu apoiei minha cabeça no peito dele e seus braços me envolveram. Ele me apertou forte, forte, como se quisesse me mimar, e não soltava. Tentei falar, dizer-lhe alguma coisa, mas não consegui: a emoção era forte demais. Isso durou pouco mais de um minuto, mas pareceu uma eternidade”.

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Vinicio com a tia.

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Vinicio coma tia e a irmã que sofre com a doença de forma mais branda.

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As imagens que emocionaram o mundo.

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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