Segundo Michel Kazatchkine, enviado especial da ONU para HIV/aids no Leste Europeu, a epidemia de HIV está concentrada nos grupos de prostitutas, usuários de drogas e homossexuais homem, considerados de risco.
O portal EBC, empresa pública de comunicação publicou matéria afirmando que, segundo especialista, “pressão de religiosos prejudicou a campanha de prevenção a aids”, numa tentativa de atrelar o crescimento da epidemia neste grupo ao discurso religioso dos evangélicos e católicos.
De acordo com a opinião do médico sanitarista Pedro Chequer o Brasil sofreu um grande retrocesso. Na opinião do especialista “entre as medidas que simbolizam esse recuo estão a suspensão pelo governo federal, em março deste ano, da distribuição de material educativo para prevenção da aids dirigido a adolescentes. O kit, formado por revistas de histórias em quadrinhos, abordava temas como gravidez na adolescência, uso de camisinha e homossexualidade”.
O material referido é o que ficou conhecido na opinião pública como “Kit gay”, um
incentivo aos jovens de assumirem o comportamento homossexual desde cedo. Para prevenir a aids a única opção que oferecem é a utilização da camisinha.
O preservativo é considerado 90% seguro. Nenhuma delas chega a casa dos 100% e – inexplicavelmente – é o método mais difundido, deixando para trás prevenções completamente infalíveis como a abstinência e a fidelidade, componentes que ajudaram a reduzir a contaminação pelo vírus HIV de na década de 80, para 7%, nesta, na Uganda.
Em postagem o articulista Reinaldo Azevedo (VEJA) explica o que acontece naquele país; “Desde 1986, o governo adota a política batizada de ABC: A de abstinência, dirigida aos jovens solteiros; B de “be faithful” (seja fiel), para os casados; C de “condom”, camisinha, para quem não seguir as anteriores“.
Os defensores do uso irrestrito da camisinha não detalham explicitam dados comprovados cientificamente que põem em xeque a eficiência do preservativo como o fato do “tamanho do vírus HIV da AIDS é 450 vezes menor que o eespermatozoide. Estes pequenos vírus podem passar entre os poros do látex tão facilmente em um bom preservativo como em um defeituoso”, informação de Richard Smith, no estudo The Condom: Is it really safe saxe?, Public Education Commitee, Seattle, EUA, junho de 1991, p.1-3.
O ex-bbb e deputado federal Jean Wyllys (Psol) relata em seu artigo semanal na Carta Capital que teve encontro com o Ministro da Saúde Alexandre Padilha e o pressionou a fazer campanhas para as massas focadas neste público. “Cobrei, então, campanhas que não se resumam a frases em cartazes nem somente a textos e que priorizem os meios audiovisuais de massa”.
O mesmo deputado, em 2011, quando estava à frente da Secretaria de Direitos Humanos e Minoria da Câmara, cobrou audiência com o Ministério da Saúde para reforçar a cobrança do deputado Fábio Novo, que pediu durante a realização do VII Seminário LGBT, a retirada da portaria que impede homossexuais de doar sangue no país.
Esta portaria está a vigor há 8 anos e foi estabelecida mediante estudos em que se comprovou que a possibilidade de contaminação pelo vírus HIV é 18 vezes maior em um homossexual, mesmo se levando em consideração o uso da camisinha.
O coordenador de Sangue e Hemoderivados do ministério, Guilherme Genovez, alega que a norma brasileira é avançada quando comparada à legislação de outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, um homem que tenha tido, no mínimo, uma relação sexual com outro homem fica proibido de doar sangue pelo resto da vida. “Acima de tudo, está o direito de um paciente receber sangue seguro”, alega o coordenador, lembrando que os testes não identificam imediatamente a presença de vírus em uma bolsa de sangue.
Você é desonesto por escolha ou pouco informado para falar absurdos em meio a temas tão sérios. O HIV não é uma doença exclusiva da comunidade lgbt e muito menos concentrada nos gays, pegue os estudos mais recentes da OMS, ONU e ILGA para se informar melhor. A doação de sangue é outra coisa muito importante que você deturpou totalmente, toda bolsa de sangue colhida passa por uma bateria minuciosa de exames (então qualquer sangue infectado, não importando ser de hetero, homo, bi ou pan vai ser descartado), não entendo a justificativa para renegar o sangue de homens gays (ps: o ministério da saúde em uma de suas portarias, confirmou que condição sexual não é motivo para se excluir um possível doador). Nos seus textos procure escrever com mais sensibilidade para com os temas sensíveis e um pouco menos de preconceito ao “diferente”.