Escavações às margens do rio Nilo descobriram uma múmia bem conservada de 1300 anos que trazia em sua coxa tatuagem de São Miguel Arcanjo.A mulher egípcia , portadora da marca, viveu por volta do ano 700 segundo os pesquisadores Museu Britânico.
“O corpo da mulher estava enrolada em panos de linho e lã e seus restos mortais foram mumificados no calor do deserto. Segundo os curadores, a tatuagem em sua coxa, escrito em grego antigo, diz Μιχαήλ, transliterado como MIXAHA, ou Miguel“, noticiou o site Gospel Prime.
O professor de teologia na Universidade de Fordham em Nova York,Maureen Tilley, disse que a tatuagem reflete a considerável parcela de cristão que viviam na região naquele período. “Havia uma considerável população cristã no Egito no ano 700, possivelmente eram a maioria da população”.
Ainda segundo o especialista “colocar o nome na parte interna da coxa, como acontece com esta múmia, pode ter um significado que desconhecemos, relacionados a esperanças de proteção contra abuso sexual ou para um bom parto. A mensagem seria: ‘Este corpo é reivindicado e protegido… Miguel seria uma escolha óbvia, pois seria o mais poderoso dos anjos”.