O Círio de Nazaré, um dos maiores eventos religiosos do mundo, que acontece em Belém do Pará está ameaçado de ter parte de sua festa suspensa por determinação do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
De acordo com relatório feito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e laudo do CPC Renato Chaves os shows de pirotecnia e shows musicais serão suspensos porque se constatou que os níveis de emissão de ruídos estão acima dos limites permitidos, variando entre 69,75 e 94,24 decibéis, quando o permitido por lei é de no máximo, 70 em horário diurno, e 60 em horário noturno.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=Hfd0udcUN2A[/youtube]Ainda segundo o relatório, os efeitos do som acima do permitido causa morte de alguns periquitos e “estresse das aves”. O jornal Diário Online informa que a Associação Obras Sociais da Paróquia de Nazaré foi autuada e deverá pagar a multa de R$ 300 mil pela morte de seis periquitos e R$ 150 mil pela emissão de som acima do permitido.
A organização da festa promete uma resposta na próxima semana. Atualmente acompanham a imagem peregrina da Virgem de Nazaré no Rio de Janeiro.
Comentário
Cada vez mais flagrante a perseguição a eventos, entidades e práticas relacionadas ao universo cristão, especialmente se ele for católico. Proibir uma festa de apenas alguns dias, que agrega milhões de pessoas, fortalece a cultura e o turismo do estado, usando a desculpa que “estressa aves” é, no mínimo, ridícula.
Rebaixar a dignidade humana ao de aves mostra a que passo anda a sociedade relativista. O que descontenta muitos paraenses é que os relatórios e proibições não contemplam as festas que estão fora do âmbito da Igreja e que trazem um verdadeiro risco à sociedade.
Os católicos e cidadãos de bem do Pará – e de todo o Brasil – não podem ficar omissos. Caso continuemos assim em pouco tempo ficaremos sem os grandes ícones da brasileira como a Festa do Círio de Nazaré, o santuário do Cristo e Redentor e o quê mais a canalhada quiser suprimir.
Caro Vanderlúcio.
Você diz “Proibir uma festa de apenas alguns dias”, mas em momento algum a matéria diz isso. Fala da proibição de shows de pirotecnia e musicais, não proibição do evento. Além disso, falta-lhe provar que os relatórios do IBAMA, sobre impactos ambientais, são falsos. Aí sim você poderá falar em perseguição religiosa. Usando o argumento da “perseguição religiosa”, você pode tentar se livrar de qualquer coisa que fale da religião, mesmo que seja verdade, não é????
Bem, então meu povo. Acabem com tudo e proibam tudo, inclusive certos sujeitos que ficam com uma caixa de som nas esquinas gritando e berrando de manhã bem cedo, inclusive sábados e domingos porque isso inferniza qualquer uma. Os carros de propaganda eleitoral, os foguetórios políticos, etc etc etc. Tudo isso é tão ruim para os animais ou até mais. A festa do Círio sempre proporciona à população um momento de comemoração, independente de serem católicos ou não. talvez seja apenas uma forma de mostrar trabalho ou fruto de certos interesses de pessoas que se incomodam com a festa da fé. Aproveitando, parem também com as aparelhagens… isso mesmo, aquelas festas que reúnem coisas de qualidade duvidosa e que, assim como as caixas de som das esquinas, acabam com a tranquilidade alheia.
Deveriam proibir Reveillon e Jogos de Futebol também
MAS A BADERNA DO CARNAVAL, PARADA GAY ETC. CONTINUAM INTOCÁVEIS NÉ ? TO ENTENDENDO !
Sou contra os fogos de artifício e isso todo mundo sabe mas para o bem de todos acho que os fogos deveriam ser realocados para balsas na Baía, como é realizado no Rio de Janeiro por exemplo, ou emcima de prédios que estejam distantes das praças e seguros para a sociedade e até mesmo determinar os tipos de fogos sem barulhos ensurdecedores e não embaixo das árvores em meio as praças (como os inteligentes tradicionalistas) de Belém querem que continue sendo, porque desde o nascimento do tataravô é assim, porque mudaria agora?) pensamento que eu discordo totalmente, o justo é ajustar para que ambas as partes não saiam perdendo e não cancelar de vez. Bastaria sentar e pensar em outras formas, tenho certeza que há solução.
Acho que quando se fala de perseguição baseia-se na quantidade de autuações a entidades católicas comparando-se a barulhos abusivos em diversos pontos das cidades brasileiras em que passam despercebidos como bailes, bares que se transformam em discotecas sem nenhuma mudança física, carros de som eleitorais e de propagandas, passeatas. Isso não nos tira o erro o qual cada vez mais os coordenadores de eventos devem estar atentos as leis da sociedade civis as quais estamos inseridos, como cristãos também devemos obedecê-las.
Quanto a reportagem da multa referente ao barulho do sino, o pároco deveria ter sido orientado antes de autuado porque neste caso existe uma “ignorancia” por ser tratar de uma tradição de décadas que talvez para diminuir o barulho seja necessário a substituicão do sino original por um sino eletrônico já que eu desconheco como diminuir o som do sino ou tocá-lo de forma mais leve.