O crescimento do número de protestantes no país e o de denominações religiosas infelizmente não acompanha a qualidade que deveria ter o anúncio do Evangelho verdadeiro como apregoam algumas dessa corrente.
Algumas práticas apresentam a fé cristã de um modo completamente destoante do que ensinou Cristo e deve dar preocupação às Igrejas evangélicas sérias que buscam cumprir o mandato de Cristo de evangelizar. A idolatria que é criticada por muitos do grupo torna-se o eixo central de atuação de muitos.
A palavra unção, por exemplo, perdeu completamente o seu sentido bíblico e teológico. Para se ter ideia do absurdo que incorrem um grupo de jovens evangélicos dizem que “evangelizam” nas baladas distribuindo “camisinha ungida”, uma aberração teológica, uma eructação pastoral desmedida.
Comentário
Aos católicos fica o alerta para que conheçam mais sua Igreja, por ela se apaixonem e evitem cair nestes erros grotescos em nome do anúncio do Evangelho para que não lhes sobrevenha a sentença do Mestre sobre aqueles que mesmo tendo bradado “Senhor, senhor” não eram conhecidos por ele.
PELO JEITO, TEREMOS EM BREVE: BOITES E BOEMIA – APENAS DESTINADOS A EVANGÉLICOS…
Do sectarismo sedizente evangélico tudo se pode esperar, caso acima dentre outros mais paradoxos, mas à verdade, são ramificações protestantes contra Jesus e sua Igreja, subsidiárias das ideias heterodoxas de Lutero, em cujas seitas o livre-arbítrio é o carro-chefe, e montaram seitas por aí divergentes entre si, cada qual querendo ser mais verdadeira ou diferente que a outra, além de tentarem ainda se sobreporem sobre as oponentes!
Essa historia de camisinha ungida pertence ao clã das igrejas protestantes chamadas sensacionalistas, praticantes do culto pentecostal, propagandistas de curas e milagres, nada diferentes de “curas de terreiros espíritas”, apenas exterioridades como evangélicos, uma casa-de-Mãe-Joana doutrinaria em que o relativismo é ostensivo, e seus cultos com os deles em adesões ao esoterismo em nada se diferem.
Assim, esses segmentos evangélicos mercantis como são, também de vez em quando, como no comercio, fazem promoções, como tempos atrás fizeram na igreja do David Miranda uma “campanha de inscrição do nome no ceu”; aliás, ele faleceu há poucos dias; será que não se esqueceu de se incluir nesses?
Existem também na heterodoxia protestante as que se destinam a gays, lésbicas e a outros segmentos idolatrados por ideologias comunistas para promoverem grupos tidos como discriminados, mas o desejo deles é a relativização e alienação ao cristianismo, particularmente ao ramo católico romano pois o restante é dividido entre si, aderido ao relativismo e fáceis de serem cooptados para o niilismo ideológico.
Caro Vanderlúcio, baseado num texto que li e em minhas convicções, gostaria de dar minha contribuição. “Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal.” (2 Pedro 1,20). Aí é que repousa o problema de nossos irmãos separados, que se guiam por igrejas fundadas por um homem (às vezes 2 ou 3). A interpretação deve caber à Igreja: “Escrevo para que saibas como comportar-te na Igreja, que é a Casa do Deus Vivo, a coluna e o sustentáculo da Verdade.” (1Tm 3,15)
O problema não é a Bíblia, mas as interpretações possíveis, lembrando que até o inimigo usou a palavra para tentar Jesus. Aliás, Jesus é o verbo, a palavra viva, portanto, muito mais importante que a própria Bíblia, que nem possuía o Novo Testamento na época dos evangelistas e das cartas. Portanto, quando São Paulo fala em “Palavra”, “Sã doutrina”, não era se referindo aos evangelhos (só canonizados no séc. IV pela Igreja Católica), que ainda não existiam, mas da Tradição dos apóstolos e das cartas dele: “Então, irmãos, estai firmes e guardai a Tradição que vos foi ensinada, seja por palavras, seja por epístola nossa.” (2Ts 2,15).
“16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.
18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; (Mt 16,16-18)”. Observe que igreja está no singular, e não “as minhas igrejas”, no plural. A interpretação é única e não as dezenas de milhares de interpretações de cada igreja fundada do fim do século XV para cá. Notemos também nesta palavra, que Jesus mudou o nome de Simão, dando-lhe uma missão, ficando claro que esta palavra foi dirigida somente a ele, Pedro, e não a todo aquele que professar que Jesus é o Cristo.
Esqueci os créditos.
Fontes:
https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/16 (evangélica)
http://www.ofielcatolico.com.br/2001/01/toda-uma-comunidade-evangelica-se.html (comentários)