Uma espécie de bússola para “entender melhor o nosso presente e achar uma sólida orientação para o futuro”, mas também uma “verdadeira fonte de inspiração para uma ação política que, ao colocar a família, a solidariedade e a equidade no centro das suas atenções e da sua programação, olhe para o futuro com visão de longo prazo”. Papa Francisco assim definiu os textos sobre fé e política de Joseph Ratzinger no prefácio do livro “Libertar a liberdade. Fé e política no terceiro milênio” que será apresentado no próximo 11 de maio, em Roma.

Relação entre os papas é de fraternidade e cordialidade.

“Ao lado de São João Paulo II, ele [Joseph Ratzinger/BentoXVI] elabora e propõe uma visão cristã dos direitos humanos capaz de colocar em discussão, a nível prático e teórico, a pretensão totalitária do Estado marxista e da ideologia ateia sobre a qual se fundava”, escreveu Papa Francisco.

No prefácio, Papa Francisco sublinha que o Papa emérito sempre teve em atenção o estudo deste tema, também porque ele próprio viveu “a experiência direta do totalitarismo nazista” e sobre os “limites da obediência ao Estado em favor da liberdade da obediência a Deus”.

Papa Francisco escreve que “o verdadeiro contraste entre o marxismo e o cristianismo” não tem a ver com a “atenção preferencial” aos pobres ou com o “sentido de equidade e solidariedade”, mas, como sublinhava o seu predecessor, a “pretensão marxista de colocar o céu na terra”.

Com informações do portal Faro di Roma

 

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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