A liberação do consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol voltou a ser discutida na Assembleia Legislativa do Ceará, através do Projeto de Lei 237/2015.

Logo do Movimento Brasil Sem Drogas.

Para conscientizar a população, a opinião pública e os legisladores do Estado, o Movimento Brasil sem Drogas está alertando sobre os perigos da venda de bebidas alcoólicas nas arenas, por serem espaços onde o risco da prática de atos de violência é maior.

“O Álcool é um potencializador da violência doméstica e no trânsito, atualmente, é uma das principais causas de mortes entre os adolescentes. No futebol não será diferente, pois a rivalidade entre as torcidas poderá ser acirrada pelo aumento do consumo de bebidas alcoólicas, motivando agressões e atos de vandalismo”, destaca o advogado e coordenador nacional do Movimento, Roberto Lasserre.

 

O coordenador acrescenta: “Vender bebidas alcoólicas nos estádios além de inconstitucional, não representa apenas um retrocesso é um atentado aos direitos do torcedor e expõe a paz ao fracasso”.

Roberto Lasserre, coordenador do Movimento Brasil Sem Drogas.

Os Tribunais de Justiça dos estados de Alagoas e Mato Grosso do Sul já reconheceram os perigos oferecidos pela comercialização da droga em estádios e voltaram a proibir a vendas.

Em Fortaleza, a comercialização já é proibida pela lei 9.477/2009, aprovada pela Câmara Municipal de Fortaleza, mas não está sendo efetivada por total falta de fiscalização. A Lei proíbe, em dias de jogos, o consumo e a comercialização de bebida alcoólica num raio de cem metros dos estádios.

O Movimento Brasil sem Drogas repudia a referida iniciativa parlamentar, por considerar uma ameaça à segurança e ao bem-estar dos torcedores e suas famílias, principalmente se levarmos em conta as estatísticas. Segundo dados da OMS, o consumo de álcool mata mais de 3,3 milhões de pessoas por ano no mundo.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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