Chico Buarque foi recebido pelo Papa Francisco nesta terça-feira, dia 11. Acompanhou o cantor,  a advogada Carol Proner, o advogado argentino Roberto Carlés e a ativista e escritora italiana Grazia Tuzi. Na pauta o o ‘lawfare’ [uso da lei na disputa política]. As informações são dos portais Brasil 247, Revista Forum e Diário do Centro do Mundo.

Papa Francisco recebe Chico Buarque e ativistas políticos.

O grupo entregou ao santo padre um relatório de mil páginas com denúncias de processos do que chamam de “judicialização seletiva da política” na Argentina, no Equador e no Brasil. “Não é exagero reconhecer que o ‘lawfare’  se transforma em um dos maiores perigos para a democracia no mundo e não apenas na América Latina”, diz o documento.

Mônica Bérgamo, jornalista da Folha de São Paulo acrescenta que  “Proner já tinha sido recebida em agosto pelo papa, quando entregou a ele um livro em que juristas criticam a condenação de Lula.” Eu expliquei a ele [ao papa] que a forma como a Operação Lava Jato está sendo conduzida, com a flexibilização de provas, de forma seletiva, e com a mídia elegendo juízes heróis, acaba gerando injustiças”, teria afirmado a advogada.

Proner ainda teria falado ao Pontífice “que o próprio Supremo Tribunal Federal violou um direito universal, que é o da presunção da inocência. Expliquei que isso prejudica não apenas o Lula mas milhares de pessoas que estão na mesma situação e que têm violado seus direitos de forma irreparável”.

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

View All Articles