Após ser nomeada ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves passou a sofrer uma série de ataques na internet por conta de ser  a favor da família e de causas como a indígena, do povo cigano e sua postura  contra o aborto e a legalização das drogas.

Tweet da jornalista Rosana Hermann

“Odiadores da internet” resgataram um vídeo em que a futura ministra, também pastora, narra sua experiência com Jesus que lhe teria aparecido em um pé de goiaba ainda quando criança. À Rádio Gaucha, Damares conta que o episódio tem a ver com a violência sexual que ela sofreu dos 6 aos 10 anos. Aquela experiência aos 10 anos teria lhe impedido do suicídio.

Tweet publicado pelo Globo Rural, posteriormente apagado.

O contexto dramático não esquivou jornalistas de setores da  grande mídia de caçoarem do episódio onde destilaram veneno e desdém  gratuitamente contra a mulher nordestina que em 2019 assumirá uma importante pasta no Governo Bolsonaro.

Imagem publicada por Ricardo Noblat

Vera Magalhães, Noblat, Rosana Herman, Perfil do Globo Rural e Reinaldo Azevedo foram alguns dos que tentaram ridicularizar o episódio contado por Damares em vídeo. O Presidente eleito Jair Bolsonaro saiu em defesa da indicada e lamentou a postura dos jornalistas.

Bem resolvida, Damares contou ao jornal Extra que não se sentiu ofendida com a repercussão de seu relato.  “Eu demorei anos para admitir que a menininha do pé de goiaba era eu. Mas quando eu contei foi libertador, eu assumi que eu fui vítima da pedofilia, vítima de dores. Nós temos muitas crianças no brasil hoje em cima do pé de goiaba e muitas mulheres que não conseguiram descer ainda. Eu desci, e desci diferente. A menininha do pé de goiaba está aqui hoje ajudando a salvar crianças”, disse ao órgão de informação.

Damares ensina que não se combate o mal com o mal e que o ódio da internet, mesmo disseminado por jornalistas, não pode gerar histeria e rispidez. A futura ministra demonstra maturidade e comportamento diferente do empreendido por personalidades ligadas ao movimento feminista que por bem menos querem instaurar a cultura da censura e da judicialização com discorda de suas pautas.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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