Associação Nacional de Juristas Islâmicos – ANAJI emitiu  nota de repúdio ao Streaming Netflix e ao Grupo Porta de Fundos pela produção e veiculação do filme A primeira tentação de Cristo, escolhida como especial de Natal. O filme apresenta Jesus como gay, Maria como maconheira e José como corno, paródias que fizeram surgir a Campanha “CancelaNetflix (Cancela Netflix).

Diretoria da ANAJI 2019. Foto: site da ANAJI.

“É com imenso pesar que a ANAJI – Associação Nacional dos Juristas Islâmicos e toda a comunidade Muçulmana, repudia a atitude do CANAL PORTA DOS FUNDOS E NETFLIX,  que em vídeo deturpa a imagem do Profeta Jesus e sua mãe Maria (QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM ELES)”, lê-se no início da nota.

Especial ataca imagens centrais do cristianismo.

Os juristas relembram  o parágrafo 5º da Constituição Brasileira que prescreve a tipificação de crime quando se fomenta a aversão e agressão a grupos religiosos. “Não se permite é que uma pessoa intolerante possa agredir qualquer outra, motivada apenas pela sua ignorância e falta de compreensão básica de respeitar a religião alheia, ultrapassando assim os limites da lei”, diz o texto.

A nota afirma que o desrespeito a qualquer profeta atinge também à comunidade muçulmana. “Estamos contra qualquer desrespeito e em solidariedade aos nossos irmãos Cristãos, onde Deus diz no alcorão para nos auxiliarmos na virtude e piedade e não no pecado e hostilidade (Alcorão 5:02)”, afirmam os juristas islâmicos. 

O texto incentiva aos cidadãos denunciarem os vídeos, independente da religião. “Assim estaremos buscando os meios judiciais cabíveis para coibir tamanho desrespeito, nos unindo contra quaisquer atos que não respeite a liberdade religiosa e tolerância de todas as religiões”, finaliza o texto.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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