O Blog Ancoradouro recebeu em primeira mão, vídeo do Senador Eduardo Girão (Podemos – CE) comentando sobre a decisão da Organização Mundial da Saúde – OMS de incluir o aborto entre as atividades essenciais  nesse período de pandemia do novo coronavírus.

No vídeo, Girão, considerado um dos maiores líderes pró-vida do país,  se refere ao documento COVID-19: Orientação operacional para manutenção de serviços essenciais de saúde durante um surto, publicado no dia 25 de março de 2020 pela OMS. Na seção 2 do referido texto intitulada,  Identificar serviços essenciais por contexto e relevância, lê-se que entre as prioridades essenciais, após a vacinação estão os  “Serviços relacionados à saúde reprodutiva, incluindo cuidados durante a gravidez e o parto”.

“Saúde reprodutiva” é um termo guarda-chuva que abriga em seus significados a palavra aborto, que segundo Eduardo Girão “nada mais é do que matar uma criança”. Para o Senador, o posicionamento revela que a OMS é uma entidade política, que não leva a sério a ciência, quando poderia, pelo menos apresentar  as consequências deste ato  em uma mulher. “A British Psychological, uma revista que publica algumas pesquisas científicas nesse sentido, mostra que uma mulher que faz aborto, em relação a uma mulher que não faz aborto, tem uma propensão muito maior em desenvolver problemas como depressão, crise de ansiedade, envolvimento com álcool e drogas e até o suicídio”, afirmou.

OMS é promotora mundial do que ele denomina de aborto seguro.

Em 27 de março, uma representante da  OMS participou de um webinar com 1300 pessoas , online , para  discutir a questão: “COVID-19: quais implicações para a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos?”, realizado pela revista  Sexual and Reproductive Health Matters (Assuntos de Saúde Sexual e Reprodutiva – SRHM).  Dra. Antonella Lavanet, da “Equipe de Saúde Materna e Perinatal e Prevenção de Abortos Inseguros” da OMS, na ocasião, declarou que “o aborto, como outros serviços de saúde reprodutiva e sexual, é essencial”, em resposta a governos que estão tentando se aproveitar da epidemia para desvalorizar esse serviço e barrar esse direito.

“A OMS divulgou recentemente um documento de orientação relacionado ao manejo clínico da infecção respiratória, e nesse documento dissemos que as escolhas e os direitos das mulheres à assistência à saúde reprodutiva sexual devem ser respeitados independentemente do status de COVID-19. Isso inclui acesso à contracepção e aborto seguro em toda a extensão da Lei.”, disse Lavalanet.

Com informações de Agência Senado , LifesitenewsO Globo.

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

View All Articles