Os membros do Colégio Cardinalício da Igreja Católica começaram hoje a reunir-se no Vaticano para as reuniões [congregações] gerais, na sequência do final do pontificado de Bento XVI e em vista a preparação do próximo Conclave. Os encontros decorrem na Sala Nova do Sínodo
O episódio da renúncia de Bento XVI desencadeou um inesperado e bem logrado gerenciamento de crise dirigido pelo Porta Voz do Vaticano, padre Feederico Lombardi.
A notícia que pegou a todos de surpresas em pouco tempo teve diversos desdobramentos. O Vaticano entrou em ação e através de seus diversos meios foi dando respostas ao episódio histórico.
A dificuldade maior foi a intenção escusa de grandes de setores da imprensa que disseminaram a todo instante falsas interpretações das falas do então Papa Bento XVI e os órgãos de comunicação. O papa dizia “A”, interpretavam “B” e escreviam “C”.
A convocação dos cardeais para as congregações – após o envio da correspondente carta do cardeal decano, Angelo Sodano, no dia 1º de março, quando começa a sé vacante – deverá começar na segunda-feira, dia 4 de março. Esta informação foi confirmada pelo Pe. Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, durante um encontro com os jornalistas.
“É muito possível – comentou Lombardi – que não haja congregações no sábado e no domingo, mas que comecem imediatamente depois, ou seja, o quanto antes possível.”
Estas congregações gerais – reuniões dos cardeais antes da eleição papal – servirão para estabelecer a data do conclave, já que o motu proprio recentemente aprovado pelo Papa lhes confere esta faculdade. O lugar da reunião das congregações será a sala nova do Sínodo.
Clique na imagem para assistir movimentação e a última audiência com o Papa Bento XVI, direto de Roma.
O Bispo Auxiliar de Aracaju Dom Henrique Soares escreveu algo importante sobre o que é o Vaticano, geralmente confundido com a instituição Igreja. Confira as palavras do bispo: “O Vaticano não é a Igreja. O Vaticano é um Estado independente que tem como soberano o…
Com este pôst o ANCORADOURO encerra a 1ª série “O outro lado dos fatos” sobre os casos de abusos sexuais na Igreja Católica. O objetivo é oferecer ao leitor uma visão além do que a grande mídia publica convencionalmente.
Nesta postagem o tema é a punição do pedófilo, também escrito por Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Titular de Acúfica e Auxiliar de Aracaju, originalmente publicado em seu site.
O ANCORADOURO continua com uma série de postagens sobre a Igreja e os casos de abusos sexuais, mostrando o outro dos fatos, geralmente não divulgados pela grande imprensa. O primeiro artigo foi “Saiba como começou a onda de denúncias de pedofilia na Igreja”.
Neste próximo, o blog apresenta a postura de tolerância zero de Bento XVI desde os tempos de cardeal à frente da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé nos casos de pedofilia e imoralidade cometido por membros da Igreja.
O texto é de Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Titular de Acúfica e Auxiliar de Aracaju, originalmente publicado em seu site.
O papa Bento XVI torna-se conhecido na Igreja como o papa do amor, já pela imprensa poderíamos cunhar o termo “o papa odiado”. Desde a época de cardeal responsável pela Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé Ratzinger, por sua incansável luta contra o relativismo angariou muitos inimigos.
Ao ser eleito Papa o ódio tomou mais visibilidade e nem sua renúncia, um ato de extrema humildade, sensibilizou os setores que tratam com desdém e pouca reverência assuntos ligados a Igreja Católica.
Nesta série de postagens, o ANCORADOURO apresenta ao leitor o outro lado dos fatos.
É notícia recorrente nos grandes veículos de comunicação a associação e a redução do pontificado de Bento XVI aos casos de abusos sexuais cometido por alguns membros da Igreja.
O blog oferece um contraponto nesta reflexão da opinião que usa dois pesos e duas medidas ao tratar casos de pedofilia. Por um lado é omissa ao não se referir em nenhum momento, por exemplo, ao anteprojeto do novo Código Penal brasileiro que pretende reduzir a idade do sexo consensual dos 16 para os 14, favorecendo aos criminosos que cometem a pedofilia.
De outro lado a imprensa não informa o esforço do papa em combater esta mazela, ao contrário, resgata casos antigos como novos, dissemina informações imprecisas e em alguns casos, verdadeiras calúnias.
” Um papa aberto a temas da modernidade” tem se tornado uma espécie de refrão repetido a exaustão por alguns setores da opinião pública quando se refere ao novo líder da Igreja Católica.
Alguns comentaristas, jornalistas e colunistas se posicionam como dos mais assíduos fieis da fé católica e ditam como querem o novo papa e como juízes maliciosos tentam reduzir o papado de Bento XVI a alguns escândalos e supostas brigas pelo poder nos bastidores do Vaticano.