Mota mostrou que não sabe lidar com as palavras (Foto: Arquivo/O Povo)

Mota mostrou que não sabe lidar com as palavras (Foto: Arquivo/O Povo)

Primeiro disse que não vestiria mais a camisa do Vozão, depois procurou tudo quando foi de canal de tv, jornais, rádios e o escambau pedindo pra voltar, botou uma pressão danada na diretoria do Vozão dizendo que sua volta só dependia dela, que dinheiro não seria o problema. Aí acerta tudo, depois dá pra trás em mais uma crise de estrelismo. Esse é Mota, um ídolo de barro.

Mota recusou a proposta por achar humilhação ter um salario fixo de 30 mil reais e mais 5 mil por jogo. Pode até ser que a proposta seja baixa, mas não para ele, pois, para quem está parado desde novembro do ano passado, considero essa proposta excelente, ainda mais se levarmos em conta que o próprio jogador já havia bradado nos quatro cantos do mundo que dinheiro não seria problema.

Acho que depois de tudo isso, se Mota já havia dividido a torcida após aquela declaração no final do ano, antes do jogo decisivo contra o Joinville, acredito que agora uma boa parte dos que ainda o tinha como ídolo percebeu o quanto ele é de barro e que o amor pelo clube que ele tanto sente, só tem valor bancário.

Mota terá sempre o meu respeito por tudo que fez pelo clube, mas é bom que se diga que ele também deve muito ao clube. Só espero que esse episódio sirva de lição para aqueles que cultuam ídolos no futebol.

Ídolo é uma coisa muito forte. Por isso não tenho nenhum no futebol e deixo uma dica, paixão e dinheiro nunca deram certo juntos. A instituição Ceará Sporting Club é maior que qualquer jogador ou dirigente.

Em tempo, quero dizer que sobre o assunto Mota, parei por aqui, mas deixo os leitores a vontade.

Saudações Alvinegras!

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Weiber Castro

Natural de Itapiúna-CE, torcedor do CEARÁ SPORTING CLUB, único Clube Penta-Campeão Cearense, detentor do maior numero de títulos do estado, Campeão invicto do Copa do Nordeste, e por ai vai.

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