Quando comemora 127 anos de sua fundação, o painel de São Francisco, uma relíquia que pesa 500 quilos, tornou-se a maior expressão de fé do povo do sertão nordestino. Hoje a prefeita da cidade, Rozário Ximenes irá acompanhar o trajeto da imagem até a Praça dos Romeiros, numa forma de contemplar o feito histórico.
A concorrência é grande. Muita gente se aperta e procura sempre um jeitinho de chegar perto, de tocar ou de levar ao menos por alguns instantes o Painel de São Francisco. É assim que, toda noite, antes de iniciar a Novena, os romeiros iniciam o ritual de levar simbolicamente o Santo Seráfico de Assis.
A procissão parte da Casa onde o Painel fica exposto durante todo o dia para visita dos fiéis, que em seguida será levado pelas ruas da cidade de Canindé em direção à Praça dos Romeiros. Os motivos dessa simpática caminhada são muitos, seja para cumprir uma promessa, agradecer, manter tradição desde muitos jovens, sempre é uma maneira de estar mais próximo do Santo das Chagas.
Os que não se arriscam a enfrentar a multidão que se comprime em volta do Painel, percorrem com a fé e devoção a caminhada, acompanhando, contritos e piedosos, a procissão. Não faltam cantos, louvores e orações que animam e manifestam a confiança e a esperança no Santo dos pobres.
Este já é um rito que, ano a ano, desde 1890 se repete durante a Festa de São Francisco das Chagas. Criado pelo padre Manoel Cordeiro da Cruz, o Painel de São Francisco tem hoje um significado fascinante e particular. Para muitos romeiros representa o próprio São Francisco, e não são poucos os querem ter a honra de levá-lo consigo um momento, de aproximar-se do Santo tão próximo deles, de manifestar seu carinho e afeto, e dizer que o carrega nos ombros, mas, desde muito tempo, já o têm em seus corações.

O painel de São Francisco das Chagas, que arrasta multidões no período dos festejos alusivos ao padroeiro de Canindé, que abriga o maior santuário franciscano das Américas, completa 126 anos de fé, devoção e 500 quilos de religiosidade.
Criado no dia 10 de julho de 1890, pelo padre Manoel Cordeiro da Cruz, o orgulho do povo de Canindé, tronou-se a relíquia para Igreja Católica. Nesta data ele saiu pela primeira vez numa procissão dos festejos alusivos ao santo mais popular do mundo.
Depois de muitos anos fazendo parte da segunda maior festa franciscana do mundo, e ficar um pouco danificado, ele foi restaurado em 1989 por Maria Vieira, quando em vida uma devota do santo.
Quem acompanha o cortejo religioso pode notar a grande concorrência. Muita gente se aperta e procura sempre um jeitinho de chegar perto, de tocar ou levar ao menos por alguns instantes o Painel de São Francisco.
É assim que, toda noite, antes de iniciar a novena, os romeiros iniciam o ritual de levar São Francisco ao local onde é venerado e festejado. A procissão parte da Casa onde o Painel fica exposto durante todo dia para visita dos fiéis, percorrendo as ruas da cidade em direção à Praça dos Romeiros.
Nessa caminhada, alguns querem apenas pagar uma promessa, uns querem pedir graças e outros desejam manter a tradição de levar todo ano a imagem do Santo das Chagas. Os que não se arriscam a enfrentar a multidão que se comprime em volta do Painel, percorrem com fé e devoção a caminhada acompanhando, contritos e piedosos, a procissão.
Não faltam cantos, louvores e orações que animam e manifestam a confiança e a esperança no Santo dos pobres. ‘’VIVA SÃO FRANCISCO’’ – VIVA. É assim a manifestação dos fiéis, amigos do painel e devotos.

Para muitos romeiros a relíquia representa o próprio São Francisco, e não são poucos os que querem ter a honra de levá-lo consigo um momento, de aproximar-se do Santo tão próximo deles, de manifestar seu carinho e afeto, e dizer que carrega nos ombros, mas, desde muito tempo, já o têm em seus corações.
‘’O Painel de São Francisco tem hoje um significado fascinante e particular’’, observa Frei Marcos Carvalho da Ordem dos Frades Menores.
A armação do Painel de São Francisco das Chagas é feita de madeira e foi confeccionado na Bahia, enquanto a estampa foi feita na Itália. Possuía iluminação à base de lamparinas e velas que com o tempo e a modernidade deram lugar a uma iluminação alimentada por baterias.
SAIBA MAIS.
O Painel de São Francisco pesa 500 quilos e se faz necessário 18 pessoas para levá-lo até a Praça dos Romeiros. Durante a caminhada é feito um revezamento e cada cinco minutos um devoto pega no andor e, quando chega ao seu destino final mais de 50 pessoas tem participado da louvação e devoção do Painel.
Fotos e texto de Antônio Carlos Alves