AUMENTO É DE 8% EM RELAÇÃO A 2017. A INFORMAÇÃO É DO INPE.

O município cearense Canindé, localizado no semiárido Nordestino, distante 126 quilômetros de Fortaleza, numa área de 3.218,4km2, foi o que mais registrou focos de incêndio neste ano na Região do Central do Estado, com 475 registros.

Entre os incêndios; destaque para o registrado no Assentamento Jacurutu, onde uma grande área de mata nativa, foi destruída durante duas semanas, causando enormes prejuízos para os moradores.

A fauna e a flora foram dizimadas e os focos de incêndios só foram controlados pela equipe do PREVFOGO do IBAMA.

De acordo com relatório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Ceará já registrou, em 2018, 13.240 focos de incêndio. Segundo os estudos do INPE, os incêndios foram computados no período de 1º de janeiro a 24 de outubro de 2018. Ano passado, no mesmo período, foram registrados 12.185. Um aumento de 8,65% em comparação 2017.

Depois da cidade de Canindé, vem em seguida, as cidades de Sobral (399), Santa Quitéria (398), Cariús (367), Beberibe (260), Aurora (240), Iracema (232), Cedro (226), Acopiara (225) e Saboeiro (224).

No laudo, o município de Jijoca de Jericoacoara, no Litoral Oeste, aparece com apenas 2 focos.

Nas últimas 24 horas, segundo o INPE, 252 focos de incêndio ocorrem no Ceará. Em todo ano de 2017, o estado cearense registrou 32.550 focos. Granja liderou a estatística com 787 casos.

Para o Corpo de Bombeiros do Ceará, o segundo semestre do ano costuma apresentar um maior número de incêndios em comparação ao primeiro semestre, caracterizado pela quadra chuvosa.

Entre as medidas preventivas citadas pelos Bombeiros para evitar os incêndios está o perigo de limpar o terreno com fogo, prática comum no interior do Estado. Dentro de casa, as pessoas devem tomar cuidado ao acender o fogão, lamparina ou qualquer outra ferramenta que produza chamas.

Fotos e texto de Antônio Carlos Alves