Primeiramente, feliz 4 de maio – e may the fourth be with you. Segundamente, para trazer para o bom português, hoje é o dia de Star Wars, franquia intergalática mais famosa (e lucrativa) do mundo.

Hoje, resolvemos nos dobrar à obra de George Lucas e aproveitar os 8 filmes canônicos da franquia e dar vazão ao título do blog. E, agora, vamos ao ranking – e que a força esteja com vocês!

No Episódio V, parece que Darth Vader vai dizer algo completamente irrelevante nesse momento

1- Episódio V: O Império Contra-Ataca (1980). Vamos dizer assim. Caso você encontre qualquer lista de Star Wars que não tenha o Episódio V na liderança, desconsidere na hora. Todas as outras mudanças são aceitáveis, menos essa. Foi aqui que a ópera espacial virou drama familiar complexo com um dos maiores (e mais famosos) plot twists da história – e palmas para Irvin Kershner, que assumiu a direção que fora de George Lucas no filme original. É tragicidade pura em meio a uma franquia para toda a família.

Leave the Ewoks aloooone (Episódio VI)

2- Episódio VI: O Retorno de Jedi (1983). Muito fã torce o nariz para o Episódios VI e seus Ewoks. A obra, de Richard Marquand, pode até ser pouco polida, mas o ápice segue inesquecível. E fazer com que “O Retorno de Jedi” desbanque “Uma Nova Esperança” é uma cutucada clara nas qualidade de diretor de George Lucas.

Luke, Leia e, I Know, Han Solo no Episódio IV

3- Episódio IV: Uma Nova Esperança (1977). Em certa perspectiva, esse é o melhor de todos os filmes. Afinal, nenhum outro existiria se Darth Vader, Luke Skywalker e Obi-Wan Kenobi não tivessem sido introduzidos. George Lucas é responsável por algum tom descompromissado da obra e, ainda que os percalços do roteiro fiquem evidentes décadas depois, o Episódio IV se mantém como um filme de fantasia dos mais eficientes.

Luke e L… Digo, Rey, BB-8 e Finn, no Episódio VII

4- Episódio VII: O Despertar da Força (2015). Já sem o envolvimento de George Lucas, J. J. Abrams prometia continuar a série com muita novidade… E essencialmente refilmou o Episódio IV, incluindo mais diversidade. A familiaridade, a repetição temática, as belas sequências de ação e a incrível direção de arte, no entanto, são um grande legado para o Episódio VIII.

Um bando de gente que aparece em Rogue One, mas não no Episódio IV. Por que será?

5- Rogue One: Uma História Star Wars (2016). Único voto que não foi consenso no blog. Dois votaram para quinto, outro votou para sexto. O spin-off da série tem como mérito o tom, mais realista, de filme de guerra. Falta uma pá de carisma e o desenvolvimento dos personagens é súbito, o que deixa claro que é tudo um enxerto dentro do “grande roteiro” da série.

“Noooooooooooooo” (Episódio III)

6- Episódio III: A Vingança dos Sith (2005). Finalmente uma prequel. Essa chegou ao teto na votação com um quinto lugar. Certo, o grito “noooo…” de Darth Vader é patético, bem como transformação de jedi revolucionário em assassino de crianças. Mas, no todo, o Episódio III é um filme bem eficiente. Belas batalhas de sabre e um aprofundamento interessante em Obi-Wan são grandes méritos do último longa dirigido por George Lucas (assim, no mundo, não só em Star Wars).

Vai, essa cena! Só essa. Continua um lixo ambulante, mas, pô, tão bem coreografado. (Episódio I)

7- Episódio I: A Ameaça Fantasma (1999). Olha, aqui a gente já cavouca o fundo do poço. Em geral, o Episódio I é considerado o pior por ser, essencialmente, inútil. E ter diálogos patéticos. E atuações pavorosas (até da Natalie Portman). E tem muito Jar Jar Binks. Mas ó, a batalha de sabres de luz de Obi-Wan e Qui-Gon-Jinn contra Darth Maul e a corrida de pods são das melhores coisas da série.

Desculpa, Anakin, ninguém se importa com seus dramas pessoais no Episódio II

8- Episódio II: Ataque dos Clones (2002). Pior. Desenvolvimento. De. Casal. Romântico. Da. História. Sério, não dá para não odiar o casal Anakin/Padmé. E o fan-service da luta de Yoda com o conde Dookan? Desnecessauro. Aliás, se fossem canônicos, a dupla de filme para a TV “Caravana da Corgem: Uma Aventura Ewok” (1984 e 1985) certamente estariam acima.

About the Author

André Bloc

Redator de Primeira Página do O POVO, repórter do Vida&Arte por seis anos, membro da Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine).

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