Jones acerta chute em Cormier | Foto: Reprodução/Twitter/UFC
Finalizado o UFC 182, chegou a hora de garimpar o melhor da edição, que teve Jon Jones mantendo o cinturão diante de Daniel Cormier. “Inquebrável”, o mestre em controlar a distância deu mais uma amostra do seu potencial. Vamos lá!
No duelo principal, Jones manteve o domínio da luta, controlou a distância e jogou com o regulamento debaixo do braço. Afiado na arte de pontuar, Jones apresentou a Cormier seu arsenal diferenciado. Quem apostava no jogo de wrestling de Daniel, se decepcionou. Foi o campeão quem colocou para baixo. Três vezes, por sinal, no quarto round.
Já o confronto co-principal deixou um pouco a desejar. Talvez, por isso, o papa-bônus da Jackson MMA não conseguiu voltar para casa com os bolsos mais cheios. Donald Cerrone controlou a luta e dominou Myles Jury. O destino da revelação do Ultimate só não foi pior porque ele fugiu bastante do duelo.
No card principal, Brad Tavares fez meu palpite cair por água abaixo. Havaiano implementou seu ritmo na luta e castigou Nate Marquardt com chutes baixos.
Me decepcionei com Hector Lombard. Depois dessa apresentação contra Josh Burkman, prometo não me empolgar mais com o cubano. O material da American Top Team (ATP), definitivamente, não tem qualidades para um campeão. Numa categoria povoada por nomes “famintos” como Robbie Lawler (dono do cinturão), Johny Hendricks, Rory MacDonald, entre outros, ele será devorado com facilidade se continuar com a postura cautelosa. Foi essa cautela que o impediu de dar show e nocautear Burkman.
Os pontos divertidos da noite ficaram por conta do peso leve Paul Felder e o peso pesado Shawn Jordan que nocautearam em grande estilo. O mais levinho aplicou um soco rodado para apagar Danny Castillo. Com 120 kg, Jordan apresentou a força de sua mão a Jared Cannonier.
Nocaute de Felder
Nocaute de Jordan
