Sucuri celebrando a vitória ao lado de sua equipe. Foto: UFC/Divulgação

Sucuri celebrando a vitória ao lado de sua equipe. Foto: UFC/Divulgação

Foi preciso respirar fundo para subir no octógono. Ao cair a ficha de que estava lutando pela primeira vez no maior evento de MMA do mundo, realizando o grande sonho de sua carreira, Viviane Sucuri admite ter sentido aquele clássico “frio na barriga”. Com o peso e a responsabilidade de se tornar a primeira mulher cearense a lutar no UFC, ela confessa ter ficado “um pouco nervosa” em sua luta de estreia na organização, no último sábado, contra a canadense Valerie Letourneau, que lutava em casa, em Toronto, no Canadá.

Mas, mesmo estando longe de mostrar todo o seu potencial, teve o braço erguido ao fim do combate e foi declarada vencedora por decisão dividida, largando com o pé direito em sua caminhada no Ultimate. O triunfo deve render a ele um lugar no TOP 15 da divisão dos pesos-palhas (até 52kg) feminino.

“Ser chamada de última hora, lutar contra a 9ª colocada no ranking da categoria é inexplicável. Vacilei um pouco no primeiro round, o que o meu mestre (o treinador Marcos Batista) já tinha me dito (que poderia ocorrer), mas pela emoção, estava um pouco nervosa, pela estreia. Acabei vacilando. Mas com os conselhos dele me acalmaram. Fiz o suficiente para ganhar essa luta”, avaliou Sucuri, em entrevista em vídeo enviada ao Blog Clube da Luta.    

Logo após ouvir o resultado, toda a  tensão nos minutos anteriores se transformou em choro e emoção. Além do sentimento de alívio, Sucuri conta o que passou pela sua cabeça, nesse que considera o momento mais especial de sua trajetória no mundo das lutas.  Com o triunfo contra Letourneau, Sucuri mantém sua invencibilidade no MMA profissional, com um histórico de 12 vitórias em 12 lutas. Com o sentimento de missão cumprida, a cearense agora só quer saber de chegar em casa, comemorar a vitória com os amigos e focar em sua próxima luta no UFC.

“Tô esperando agora chegar em casa para poder comemorar um pouquinho. Chegar logo no Ceará, com aquele calorzinho, porque aqui (Toronto) está um frio. Ver a neve pela primeira vez foi algo emocionante. Mas não vejo a hora de chegar em casa”, disse Sucuri, que tem 23 anos, nasceu em Tauá, mas mora em Fortaleza, onde treina com a sua equipe, a Dragon Kombat.

Confira a entrevista de Sucuri após sua estreia no UFC:

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Bruno Balacó

Jornalista esportivo do Grupo de Comunicação O POVO. Redator do site de esportes do jornal O POVO (Portal Esportes O POVO) e repórter do caderno de esportes do O POVO. Comentarista esportivo da Rádio O POVO/CBN, da TV O POVO e titular blog Gol e do blog Clube da Luta do O POVO Online

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