Fortaleza, 05/09/2017 – Não são poucos os casos de atletas que participam de corridas de rua e encontram problemas quando os resultados são divulgados. Em muitos casos, o próprio atleta (titular da inscrição), vai receber o seu kit e não confere devidamente informações como: data de nascimento, sexo ou categoria. Em outros casos, terceiros comparecem para retirar os kits e também não conferem os dados dos amigos. Mas o pior ainda está por vir!
De uns anos para cá, infelizmente observamos muitos casos de pessoas que vendem, trocam ou até mesmo doam kits sem nenhum critério, e essa atitude, impensada ou não, costuma causar sérios problemas para organizadores e atletas.
O problema, não está apenas no repasse de kits a terceiros, mas sim, na não alteração dos dados cadastrais antes das corridas, “quando isso for possível”.
Com esta prática, atletas correm com chips e números de peito de outros sem preocupação alguma, e depois, fica aquela tremenda confusão nas solenidades de premiação ou consultas pela internet.
Na prática, fica mais ou menos assim:
1 – Podium com um lugar vazio, porquê? Quem sabe que está errado, geralmente não aparece nesta hora, e um atleta deixou de ganhar o seu merecido troféu.
2 – Homem correndo no lugar de mulher, ou vice-versa. Outro podium vazio!
3 – Jovem correndo no lugar de idoso. Outro podium vazio!
4 – Chegando em casa, você consulta na internet a sua faixa etária, e tem gente ali na sua frente que você nunca ouviu falar. Vendo as fotos pós-corrida, você encontra a pessoa pelo número de peito, e ela não aparenta ter aquela idade. Perdemos algumas posições!
Sobre a alteração dos dados cadastrais, sabemos que alguns sistemas são mais flexíveis que outros, mas se a mudança não for permitida, fique com o seu kit, e não repasse o seu chip ou número de peito para ninguém.
Fazendo isso, você está sendo leal com todos aqueles que fizeram as suas inscrições corretamente, e principalmente, você está sendo justo com atletas que treinam e buscam resultados, seja no podium ou até mesmo pela internet, pois a classificação virtual também é honrosa, podendo ser impressa e exibida com muito orgulho através de um certificado de conclusão que não tem preço.
Se você já repassou o seu kit (número de peito ou chip), impensadamente para outra pessoa, pense nisso da próxima vez!
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Assunto delicado, mas é preciso falar sobre para conscientizar a turma.
[…] Vejam a outra matéria que publicamos sobre esse tema interessante, link… […]
Boa publicação. Só este ano fui prejudicado três (03) vozes: Corrida Amigos de Fátima atleta não sabia que mudará de faixa em 2017; Corrida do Eusébio atleta correu com chip de outro atleta e corrida Cross Urbano atleta em fevereiro se escreveu na corrida amigos de Fátima como com 41 anos e agora na corrida Cross Urbano apresentou inscrição com 50 anos.
Verdades, realmente assim como o tema “pipocas” (onde acho que deveria ser categorizado entre os “inofensivos” e os “desonestos”), neste caso aqui também o debate é muito importante. Acho que os sistemas deveriam ser mais flexíveis para trocas e os organizadores mais rigorosos na entrega das premiações.
Agora tem também uma coisa a ser incluída aí, a incompetência de algumas empresas com relação à captação dos tempos. Por exemplo: na ultima maratona de revezamento pão de açúcar em Fortaleza, a Ativo, falhou feio, muitos e muitos atletas ficaram sem o tempo cronometrado, inclusive equipes vencedoras, que receberam premiação mas os atletas não tiveram o tempo registrado no sistema…. pesquisem para confirmar…
Porém, acho que as empresas de chip, deveriam fazer igual as corridas da ATIVO.COM. Se por acaso o atleta estiver inscrito nos 10km e correr apenas 5km, o nome dele podeira estar lá e com o tempo percorrido. Assim, quem pagou, correu e por algum motivo não quis completar a prova de acordo à inscrição, receberia seu resultado numa boa e não ficar como um ninguém ao buscar seu resultado. Um tapete a mais, não faria grande diferença para a empresa. Ou faria?