O domingo nublado ajudou os quase dois mil atletas que participaram da etapa de Fortaleza do Circuito Sesc de Corrida e Caminhada 2018, na Praia de Iracema. Se não foi uma das melhores provas do calendário, a etapa mostrou um grande avanço apagando a imagem de que, por ser barata (R$ 20,00), era desorganizada. Esse ano não foi bem assim.

O kit foi simples: uma blusa e o chip, fixado no próprio número. A meu ver um item positivo, pois evita a correria de chegar bem antes e pegar filha para retirar um chip e amarrar no cadarço do tênis como costuma ser na Corrida das Estações. Quem gosta de sacolinhas e brindes pode ter saído frustrado, mas pelo preço foi ótimo.

A largada atrasou alguns minutos por conta das filas nos guarda-volumes, mas foi bem pouquinho, Coisa de três, quatro minutos. Já houve casos piores quando a prova era na avenida Humberto Monte, quando até medalha faltava. Um fator positivo foi a distribuição de água. Houve muita fartura, e pontos de hidratação quase a cada 2 km.  Outro: a medalha cresceu de tamanho e fez a diferença diante da timidez de anos anteriores. Boa iniciativa.

O dado negativo e que gerou algumas reclamações posteriores pegou mais o pessoal dos 10 km. Muitos atletas reclamaram que o percurso não correspondeu ao indicado. No GPS de muitos, a distância percorrida indicava de 8,9km a 9,3km. Bem longe dos 10km. Como fiz os  5km, no meu deu tudo certo. Uma diferença no trajeto de até 200 metros é aceitável, mas quando chega a 1km é outra coisa. Alguém precisa ter um cuidado maior com a definição da distância.

Veja algumas imagens da prova.

  

 

 

 

Tagged in:

About the Author

Paulo Rogerio

Jornalista, 59 anos, corre há 12. É autor da fanpage e instagran Corrida de Rua no Ceará. Foi editor de Esportes, Cidades e Economia, e ombudsman do O POVO. Titular da coluna impressa Corrida de Rua por três anos , também no O POVO. Atuou ainda como Colunista no site Globo Esporte @corridaderuanoceara

View All Articles