Está programado para outubro a chegada às lojas do box Estúpido Cúpido, com seis discos da cantora paulista Celly Campello. Pioneira do então nascente rock nacional (quando ainda nem se sabia mesmo o que era isso), Célia Benelli Campello, a Celly fez sucesso nos primórdios da Jovem Guarda e entrou para os livros como a Rainha do Rock Brasileiro. Reeditados com as capas originais e com faixas bônus incluídas, o box Estúpido Cupido reúne os discos Estúpido cupido (1959), A bonequinha que canta (1960), Broto certinho (1960), A graça de Celly e as músicas de Paul Anka (1961), Brotinho encantador (1961) e Celly (1968), todos remasterizados à partir das matrizes originais. Nascida em 18 de junho de 1942, em taubaté, Celly Campello começou a carreira bem cedo se apresentando nos programas infantis de rádio, tendo sempre o irmão Tony Campello ao lado. Fez grande sucesso com um repertório que misturava ingenuidade e a malícia dos primeiros romances, quase sempre sucessos internacionais vertidos para o português. Apesar do enorme sucesso, ela largou a carreira artística aos 20 anos para casar com José Eduardo Gomes Chacon, seu namorado desde a adolescência. E foi como dona de casa que viveu até 3 de março de 2003 quando, vitimada por um câncer, Celly Campelo morreu em Campinas. Seu último trabalho como artista havia sido em 1976, quando fez uma participação na novela da Rede Globo Estúpido Cupido, ambientada naqueles anos 50.

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Marcos Sampaio

Jornalista formado pela Universidade de Fortaleza e observador curioso da produção musical brasileira. Colecionador de discos e biografias. Admirador das grandes vozes brasileiras.

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