o-GUIDI-VIEIRA-facebookA história de Guidi Vieira com a música começou aos 16 anos. Cantora, compositora e guitarrista, ele integrou uma banda de rock formada só por mulheres e, depois, lançou dois discos independentes com a Pic Nic, também de peso roqueiro. Com o encerramento desta segunda banda, a artista, agora com mais de 30 anos, se dedicou ao teatro e foi atrás de outros sons para sua carreira musical. Temperos, trabalho solo de estreia recém-lançado, é o resultado desta segunda etapa da carreira da belíssima morena. Produzido por Daniel Medeiros (Fino Coletivo), o álbum apresenta nove canções inéditas e uma regravação de Tigresa, de Caetano Veloso.Feito de sambas, choros, salsas e outros ritmos tropicais, Temperos conta com instrumentistas de peso, como Chico Chagas (acordeon), Jurim Moreira (bateria) e Zé Paulo Becker (cordas)

Em resumo bem resumido, Temperos é um álbum de MPB. A sigla é genérica, e por isso é bem cabível aqui. Dona de um registro afinado e bonito, Guidi Vieira se cercou de arranjos corretos e canções bacanas para mostrar que os tempos de rock já eram. E é justamente esse o ponto que faltou para o disco. A releitura de Tigresa esclarece tudo. A afinação e o acordeon trabalham em conjunto, para um leitura que dispensa qualquer sensualidade ou calor. As demais faixas são bonitas, mas pecam na falta de… bem… de tempero, mesmo. Em resumo, para quem procura um disco legal, com canções legais para ouvir no carro, Temperos é uma boa dica. Quem precisa de mais, sugiro acompanhar a carreira da moça para ver o que ela nos reserva.

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Marcos Sampaio

Jornalista formado pela Universidade de Fortaleza e observador curioso da produção musical brasileira. Colecionador de discos e biografias. Admirador das grandes vozes brasileiras.

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