Dentro do projeto Conexões Sonoras, a cearense Aparecida Silvino confirma sua admiração pela obra de Belchior em tributo que acontece nesta quinta-feira, 29, no foyer do Theatro José de Alencar. Aparecida é íntima de Belchior além da música, tendo ele sido amigo de seus irmãos. “Cresci sabendo que a ‘irmã mais nova, negra cabeleira’ era eu e que ele terminava a gravação chamado ‘Aparecida’ por minha própria causa. Quando o conheci pessoalmente, na gravação de meu primeiro vinil, nos idos de 1988, ele confirmou toda a minha memória infantil e eu acreditei nele. Tenho um carinho imenso e um respeito ainda maior pela obra de Belchior”, conta a cantora, compositora e música.

O repertório foi montado a partir de uma seleção pessoal, que inclui Não Leve Flores, faixa que Aparecida Silvino gravou em seu álbum de estreia (Vidro & Aço, 1990) num dueto com Belchior. Além dela, Como Nossos Pais, Sujeito de Sorte e Hora do Almoço também estão no repertório, que será interpretado ao lado do violonista Eduardo “Dudu” Holanda e do percussionista Hoto Júnior. A programação começa às 18h30 e inclui uma palestra com Eduardo Holanda sobre a rotina de um músico e as formas de construir uma boa relação com o cantor. Os ingressos custam R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira).

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Marcos Sampaio

Jornalista formado pela Universidade de Fortaleza e observador curioso da produção musical brasileira. Colecionador de discos e biografias. Admirador das grandes vozes brasileiras.

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