O Conselho Nacional de Educação (CNE) analisa uma proposta do Ministério da Educação (MEC) para aumentar em 25% a carga horária mínima do ensino médio.
A ideia é que, a partir de 2010, os alunos passem a ter 2.600 horas/aulas por ano.
Hoje são 2.400 horas/aulas anuais. Somados os três anos do ensino médio, serão 600 horas/aulas a mais. Segundo o MEC, a mudança faz parte do programa “Ensino Médio Inovador”, que valoriza a leitura em todas as áreas do conhecimento.
Pela proposta do Ministério, a atual estrutura curricular (organizada em 12 disciplinas fragmentadas) seria substituída pela formação dos conteúdos em quatro eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. O objetivo é promover a interdisciplinaridade e deixar o currículo mais flexível: 20% da grade curricular seria escolhida pelo aluno dentro das atividades oferecidas pela escola. O MEC pretende estimular as redes estaduais de educação a pensar novas soluções que diversifiquem os currículos com atividades integradoras, a partir dos quatro eixos de estudo.
A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, acredita que o debate sobre o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de acesso à educação superior favorece uma nova concepção do ensino médio. “Temos de levar a discussão do acesso ao ensino superior muito a fundo para mexer no currículo do ensino médio”, disse. O CNE divulgará a decisão sobre a proposta do MEC no dia 2 de julho.
O órgão decidiu alterar a data final da aprovação para receber e analisar sugestões de escolas e educadores.
Fico pensando que essa proposta é uma maquiagem dos Parâmetros Curriculares, que tem o mesmo objetivo. A interdisciplinaridade é o objetivo principal. Depois de 12 anos ainda não conseguimos alcançar a meta principal. E o currículo continua estagnado, sem serventia para a vida cotidiana. E cada vez mais “inventamos novas velhas fórmulas” para resolver um problema e maquiar outro ainda sem solução.
Educação é uma caminhada, não tem fim nem fórmula única. Toda tentativa de melhorar é bem-vinda.
Entretanto, muitas das mudanças estão sendo promovidas de afogadilho.
Talvez fosse importante verificar em que pé está aquele plano do governo federal em capacitar os professores da rede pública para atenderem os alunos especiais (infra e superdotados) ?
Vocês lembram da propaganda em rede nacional ?
Salvo engano, uma pesquisa liberada semana passada, mostrou o alto índice de preconceito a esses alunos especiais.
Esta comparação é importante para podermos tentar separar o que é pirotecnia de melhoria verdadeira.
Olá David! Estou estudando essa pesquisa sobre o preconceito a alunos especiais encomendada pelo Mec e publicada quarta-feira passada. É um absurdo os altos índices de preconceitos, tanto de educadores quanto de pais e alunos. Pra se ter uma ideia dos números, 75% dos entrevistados revelaram que o preconceito começa em casa. O mais triste é verificar o despreparo de pais, comunidade e escola para lidar com a questão. Obrigada pela dica. Publicarei essa semana o assunto. Conto com sua colaboração para refletirmos o assunto. Abraço.
Antes de qualquer coisa o Brasil precisar colocar na cadeia um bando de vigaristas que se dizem educadores, como os que aparecem nessa reportagem:
Quem chutar no Enem terá pontuação menor, adverte Ministério da Educação, http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u585040.shtml
o governo do brasil é porco, eles inventam coisas que não precisam, só pra tirarem o deles da reta e mostra que tão fazendo alguma coisa. se eles querem realmente melhora o ensino! eles tem é que arruma as escolas, melhorar os professores, e também as conduções que levam esses jovens até a escola. grandes coisas aumenta a carga horaria, se os alunos vão continuar sem o aprendizado! esses que se dizem educadores tem que ser presos! bando de vigaristas. nas escolas tudo esta precário, a merenda o estado das salas, e isso vai continuar assim! enquanto eles super faturam em cima de todos nós estudantes, pais, professores etc…