O Ministério da Saúde lançou no começo do mês um plano emergencial de combate ao uso abusivo de álcool e drogas, por crianças e adolescentes. A ideia é equipar melhor o Sistema Único de Saúde (SUS) com estrutura e profissionais capacitados para lidar com a prevenção aos vícios e promover o tratamento dos danos causados aos dependentes químicos.

Até o fim de 2010, serão investidos R$ 117,3 milhões no programa. As ações serão centralizadas nas cem maiores cidades brasileiras, todas com mais de 250 mil habitantes. Serão atendidos, também, a capital do Tocantins, Palmas, e sete municípios que fazem fronteira com outros países. Essas cidades somam 77,6 milhões de habitantes, ou 41,2% da população nacional.

drogasDe acordo com o Ministério da Saúde, o plano de emergência foi criado para reverter o atual quadro de avanço do uso de substâncias entorpecentes no País, principalmente, por crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. “Nós temos crianças e jovens consumindo álcool e droga. Daí o motivo de criar o plano emergencial: para alterar esse problema, afirmou o ministro da saúde, José Gomes Temporão.

Até dezembro do próximo ano, o número de leitos de saúde mental em hospitais gerais dos 108 municípios atendidos passará de 1.197 para 3.592. O governo prevê, ainda, a criação de 720 novos Núcleos de Apoio à Saúde da Família em todo o Brasil, com ao menos um profissional de saúde mental em cada. Nesses locais, haverá atendimento especializado a crianças e jovens usuários de álcool e drogas. Serão implantados, também, 62 novos Centros de Atenção Psicossocial em 26 unidades da federação.

Fortaleza é uma das capitais com maior índice de crianças e adolescentes consumindo o crack. Muitas vezes as famílias não sabem como lidar com a questão, nem tão pouco a escola. Quantas cenas de mães amarrando seus filhos a pés de cama para que os mesmos não voltem para a rua e para o consumo vemos nos programas televisivos? O problema é de todos e que bom que o Ministério da Saúde está adotando políticas públicas para atender esses usuários. Vamos fiscalizar e cobrar as ações! É dever nosso também!

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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