Maior rigor na fiscalização dos laboratórios certificadores e na distribuição de selos de qualidade, além do aumento do controle sobre uso de substância tóxicas, tais como metais pesados e ftalatos (produto usado para dar mais maleabilidade ao plástico), são algumas das medidas adotadas pelas novas regras do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) para avaliação de brinquedos.

Às vésperas do Dia da Criança, o Inmetro divulga novos critérios, ainda mais rigorosos para o controle desse tipo de produto, mas ressalta que nada substitui a vigilância dos pais. De acordo com o diretor de Qualidade do Inmetro, Alfredo Lobo, o papel dos pais é de fundamental importância, desde a escolha do brinquedo adequado à idade até a recusa de comprar no comércio informal e à leitura atenta das embalagens. “Além disso, o acompanhamento deve continuar em casa, com a montagem e a supervisão da brincadeira” ressalta.

brinquedos Para a técnica do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon-SP), Márcia Christina Oliveira, os pais deveriam mudar a prioridade na hora de escolher o presente da garotada. “A primeira preocupação costuma ser agradar à criança, a segunda, o preço. A prioridade deveria ser a segurança, o que serviria de ensinamento para a própria criança em suas escolhas futuras”, aponta.

A responsabilidade de comerciante e fabricante, em caso de quebras ou, mais grave ainda, de acidentes de consumo, é uma das razões dadas por especialistas para não se comprar brinquedos no comércio informal. Teor de metal pesado quatro vezes superior ao permitido, bordas e pontas cortantes, ruídos exacerbados, peças que podem ser engolidas também pesam a favor da compra apenas de produtos certificados.

Fonte: O Globo (RJ) e Diário do Amapá (AP)

About the Author

Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

View All Articles