O estudo “Professores do Brasil: Impasses e desafios”, patrocinado pela Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura (Unesco) mostra que cerca de 3 mil professores no país têm baixos salários e formação deficiente. Segundo o levantamento, elaborado pelas professoras Bernardete Angelina Gatti e Elba Siqueira de Sá Barreto, metade ganha menos de R$ 720.
No Nordeste, a realidade salarial é pior ainda: 50% do professorado ganham menos de R$ 450. Pelos dados, coletados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2006, constata-se que escolas públicas pagam melhor que particulares. O salário mediano para o ensino médio é de R$ 1.300 nas públicas e de R$ 1.000 nas privadas. No ensino fundamental, de R$ 745 nas públicas e R$ 525 nas privadas, enquanto no ensino infantil é de R$ 568 (públicas) e R$ 400 (privadas).
Responsável pela concepção e supervisão do projeto, o professor Célio da Cunha, assessor especial da Unesco no Brasil, elogia os esforços do governo federal que resultaram no Piso Nacional de Salários dos professores, de R$ 950, mas não respeitado em todos os estados. Para ele políticas desse tipo precisam ter continuidade, não só no plano federal, mas também nos planos estaduais e municipais. “Estados e municípios têm autonomia e nem sempre respondem a esses esforços do governo”, diz.
INDIGNAÇÃO GERAL:
Os candidatos ao concurso para professor da SEDUC gostariam de saber quais critérios serão utilizados na prova prática inventada pelo deputado Artur Bruno. Acontece que, circula uma mensagem na internet, afirmando que o assunto da referida etapa, será sorteado na hora para que o candidato improvise uma aula. Isso é contra os princípios da didática. Onde já se viu…? Aula sem planejamento!!!!!!?
Professores indignados