Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a região com maior acesso à pré-escola é o Nordeste, com 79% de crianças de quatro e cinco anos na escola. No Sul, a proporção é de 59%.
Nas avaliações feitas com alunos no ensino fundamental, no entanto, as médias do Sul são maiores.
Educadores concordam que ampliar o acesso à pré-escola é um dos caminhos para reduzir a desigualdade.
No caso da creche, no entanto, especialistas divergem a respeito da melhor política de atendimento às crianças de zero a três anos.
Para o matemático Ruben Klein, ter feito pré-escola faz diferença, mas pode fazer muito mais, se as crianças começarem a aprender a contar, reconhecer números e a ler, o que pode ser feito com atividades adequadas a está faixa etária.
Fonte: Folha de São Paulo (SP)
Acontece que a creche não está preparada para desenvolver essas atividades com as crianças. O desenvolvimento psicomotor e social deve ser o primeiro passo nessa faixa etária para um completo desenvolvimento escolar.
Acho muito prudente que a creche desenvolva mesmo sua função de socializar a criança para o convívio em grupo e apresentar aos poucos um mundo de regras, deveres e direitos que o cidadão vai ter que cumprir para viver em sociedade.
Esses números são realmente muito bons. No entanto, sabemos que muito ainda tem que ser conquistado. Em relação as creches, existe ainda uma carência muito grande de profissionais capacitados para desenvolverem um trabalho adequado nesta faixa etária tão importante e sensível.