Acidentes rodoviários são a principal causa de morte de crianças e jovens com idades entre cinco e 29 anos, afirma a Organização Mundial de Saúde (OMS) em estudo divulgado recentemente.

Os dados mostram que mais de 90% das mortes ocorrem nas nações em desenvolvimento. Nos países mais pobres, 80% das mortes no trânsito são de usuários vulneráveis, ou pessoas que não estão nos carros.

A divulgação do estudo coincidiu com a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas que declarou que os próximos dez anos serão de ações no sentido de reduzir esses percentuais.

transito_respeito-ou-morteO objetivo, segundo os oficiais do órgão, é diminuir o índice de mortes na década em 50%, o que deve salvar cinco milhões de vidas.

Fonte: Correio da Paraíba (PB); Jornal do Tocantis (TO)

E, como os pais e adultos em geral são os exemplos para as crianças e adolescentes, que tal se praticássemos mais as regras de trânsito cotidianamente?

Vejo muito pais levando crianças pequenas no banco da frente, quando o correto é deixar no banco traseiro com cinto ou na cadeirinha.

Ou então, pais que entregam os carros para menos de idade e sem habilitação. No interior do estado então, o caso é mais complicado. Quatos adolescente andam de moto, sem habilitação, sem capacete e muitas vezes, com dois garupeiros, totalizando três pessoas numa moto!

Absurdo maior é quando vemos os pais motoqueiros “dando uma voltinha” com seus bebês no tanque das motos…sem nenhuma proteção e oferecendo gratuitamente riscos de acidentes ou até de mortes.

Por isso, façamos nossa parte também. Os números são alarmantes! Mas podemos modificá-los. Basta coerência, bom-senso e um pouquinho mais de educação.

About the Author

Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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