Na última década, houve uma disseminação de jogos e aparatos tecnológicos de entretenimento. Algumas pesquisas relatam que, por conta desse fator, o desinteresse por parte dos jovens pelos estudos só aumentou.

Muitas crianças e adolescentes estão passando mais tempo disputando partidas no videogame do que se dedicando aos estudos ou à realização das tarefas escolares. Para especialistas, os pais devem determinar os horários para as brincadeiras e jogos, uma vez que as crianças que são educadas com essa organização tornam-se adultos mais responsáveis, por terem um mínimo de limite.

jogosA pedagoga Maria Carmem acredita que é importante que se estabeleça horários para cada atividade. Ela afirma que o ideal seria que a criança dedicasse duas horas diárias para o estudo em casa, 40 minutos para ver tevê ou jogar videogame e o restante para descanso.

Fonte: O Mossoroense (RN)

Conheço algumas escolas que desenvolvem projetos com jogos para aliar o conteúdo curricular a uma linguagem mais jovem  e atual. Acho que é uma solução. O que não adianta é ignorar os jogos ou querer proibí-los. Como a informação é a melhor arma para qualquer situação, o correto mesmo é tentar conhecer como esses jogos podem ajudar na disseminação dos conteúdos curriculares e aliar-se a eles para que os jovens possam reverter a situação de descontentamento ou desinteresse pela escola. 

Tagged in:

,

About the Author

Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

View All Articles